4º Domingo do Advento: 18/12/2022 (Mt 1,18-24)

    Texto inspirador: A Virgem conceberá e dará à luz um filho, a quem chamarão Emanuel, nome que significa “Deus conosco”. Quando acordou, José fez o que o anjo do Senhor havia mandado. Levou sua esposa para casa (Mt 1,23), pois ela estava grávida, por obra do Espírito Santo (Mt 1,18)

    Estamos no 4º domingo. Agora é Maria que entra em cena. É noiva de José: homem justo. Deus tem a condução do mundo, em suas mãos. Contudo, geralmente, tudo dirige, através de causas segundas. Escolheu Maria e esta se tornou noiva de José. Ela concebeu, por obra do Espírito Santo. Deus poderia ter salvado a humanidade, de muitas maneiras. Quis, no entanto, valer-se de uma mulher: Maria. Escolhida foi pelo Pai, para tornar-se a mãe do Verbo encarnado. Deus valorizou a mulher: Maria; bem como, um homem, chamado José: este, para ser pai legal ou adotivo do Messias. Era um homem justo: justo, por agir de acordo, com o Senhor: era obediente. Não só: era santo.

    É preciso aprofundar, mais o mistério do amor de Deus, que se aproximou do homem, mesmo quando, este se havia se afastado de Deus. O criador não precisa da criatura, mas sendo obra Sua, Ele a ama, pois é Amor infinito (1Jo 4,8-16). O amor encurta distâncias ou melhor: Ele as desconhece ou as desfaz. Nosso Deus, sempre, quis estar perto do homem e da mulher, a quem tudo havia confiado, pois, amar, significa estar próximo do amado: no seu coração.

    Para vir ao nosso encontro, o Verbo eterno se desfez da forma divina, para assumir aquela humana. Fez-se igual a nós, menos no pecado, do qual veio salvar-nos. Jesus quis fazer, a experiência da criatura humana, para que nós, pela graça, do alto, pudéssemos assumir a filiação divina: a santificação, de certo modo, a divinização. (cf. 2Pe 1.4) 3.1 Jesus aceitou enfrentar tudo, o que pudesse atingi-lo: ofensas, provocações, blasfêmias e rejeições. Portanto, principalmente: crucificação e morte cruel, na cruz. Por quê? Ele ama sua obra e a quer para sempre feliz: na casa do Pai. 3.2 No momento, em que nós conseguirmos perceber melhor, os sinais do amor divino, mudaremos: convertendo-nos.

    Conclusão. Como celebraremos o Natal de 2022? De acordo com o Evangelho ou imitando o modo de agir da sociedade consumista e opulenta? A decisão é nossa.

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