12º Domingo do Tempo Comum (Lc 9, 18-25).

    Texto referencial: Quem sou eu na opinião do povo?… e vós quem dizeis que eu sou? (Lc 9,20).

    Jesus, orando com os discípulos, os surpreendeu, perguntando-lhes: “quem diz o povo que eu sou?”. Jesus o perguntou outrora aos apóstolos e hoje continua a perguntar-nos: “quem sou eu para você hoje?” Jesus sabia, muito bem quem, ele era. A confusão acontecia entre os ouvintes, como hoje, acontece. Qual é minha resposta? A do Pedro: tu és o Cristo de Deus? Mas o que pensa mesmo o mundo? Há muita confusão. Por isso insisto: e entre nós, sabemos quem é Jesus? É preciso então urgentemente   aprofundar o conteúdo do Evangelho. Com a salvação eterna, não se brinca.

    Mas então, por que Jesus lhes proibiu de dizerem quem Ele era? Simplesmente porque não estavam em grado de aceitarem o sofrimento (a cruz de Jesus), nem a consequência da fidelidade do testemunho. faltava-lhes ainda a consciência e o alcance das consequências do discipulado.

    Depois disso, Jesus deixou claro que o seguimento da vivência da fé, tem seu custo. Implica em cruz, renuncias e em sofrimentos, ou até morte, ou seja, o martírio. Jesus foi fiel, morreu pela nossa salvação. Foi extremamente amoroso com o Pai e a missão salvífica assumida, o mesmo, Ele, hoje, espera de nós. Não basta ser batizado, devemos ser fiéis até o fim. Mas o que estamos vendo? Quantas denominações cristãs já surgiram? não há entre elas “verdadeiros supermercados religiosos?”. Quanta confusão e subjetivismo na vivência da fé. Não deveríamos chamar então, tais atitudes de “traição” em relação ao mestre? Ao Evangelho? Sim, indutivamente.

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