XXXI DOMINGO DO TEMPO COMUM

    “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força! Amarás o teu próximo como a ti mesmo!”. (cf. Mc 12,30.31b)

    A Liturgia do XXXI Domingo do Tempo Comum, traz como o cerne da Vida Cristã o maior de todos os sentimentos: o Amor. Onde somos convidados a percorrer em nossa vida a vivência no amor de Deus e no amor pelos irmãos, pois são estas duas dimensões, as quais se complementam, demonstra-nos as ações a serem realizadas para o alcance do Reino dos Céus.

    A Primeira Leitura dada do Livro do Deuteronômio (Dt 6,2-6), Moisés exorta o Povo de Israel em observar durante toda a vida o amor por Deus, observando as leis e os mandamentos vindos do Altíssimo. Tudo isto, gravado no coração de cada um que teme a Deus, pois “amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças” (cf. Dt 6,5).

    O Evangelho de Marcos (Mc 12,28b-34), Jesus é questionado pelo mestre da Lei: qual é o primeiro de todos os mandamentos? Ora, Jesus reafirma o que foi proclamado por Moisés, como é visto no Livro de Deuteronômio – “O primeiro é este: Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força!” – e complementa – “O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo! Não existe outro mandamento maior do que estes” (cf. Mc 12,30-31). O que Jesus esclarece é que, estes dois mandamentos são a base para vida do discípulo-missionário e, através deles, que desdobram todos os outros mandamentos, afinal é o amor que rege e coordenada tudo em nossas vidas e que acarreta à caminhada para o Reino de Deus.

             A Segunda Leitura extraída da Carta de São Paulo aos Hebreus (Hb 7,23-28), demonstra Jesus como o verdadeiro sumo sacerdote, que se entregou por amor a humanidade e para a glória do Reino. “Por isso ele é capaz de salvar para sempre aqueles que, por seu intermédio, se aproximam de Deus. Ele está sempre vivo para interceder por eles. Tal é precisamente o sumo sacerdote que nos convinha: santo, inocente, sem mancha, separado dos pecadores e elevado acima dos céus” (cf. Hb 7,25-26).

    Restaurados pela Palavra desta Liturgia, sejamos autênticos observadores e cumpridores dos Mandamentos do Amor, deixando que a graça deste mesmo Amor nos leve ao encontro definitivo com Deus. “Eu vos amo, ó Senhor! Sois minha força, aminha rocha, meu refúgio e Salvador! Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga, minha força e poderosa salvação.” (cf. Sl 17,2-3a).

    Saudações em Cristo!

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