“Amarás o Senhor teu Deus, e ao teu próximo como a ti mesmo.” (Mt 22,34-40)
Hoje, ao celebrar a Liturgia do XXX Domingo do Tempo Comum, somos convidados a refletir sobre o centro da experiência cristã: o Amor. Ato claro e inquestionável por aqueles que seguem o Caminho, a Verdade e a Vida. Afinal, o desdobrar do mandamento do Amor é o que nos trouxe a Salvação, nos maiores atos de Amor já vivido: através da morte de cruz.
Na Primeira Leitura, extraída do Livro do Êxodo 22,20-26 (cf. Ex22,20-26), “garante-nos que Deus não aceita a perpetuação de situações intoleráveis de injustiça, de arbitrariedade, de opressão, de desrespeito pelos direitos e pela dignidade dos mais pobres e dos mais débeis” (https://www.dehonianos.org/portal/30o-domingo-do-tempo-comum-ano-a0/ – acesso em 24 de out de 2020). Além disto, este trecho dado na primeira leitura indica, concretamente, como amar a Deus a todo momento, sendo misericordioso por aqueles pequeninos como relatado neste texto bíblico.
A Segunda Leitura, extraída da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses (1Ts 1,5c-10), “apresenta-nos o exemplo de uma comunidade cristã (da cidade grega de Tessalônica) que, apesar da hostilidade e da perseguição, aprendeu a percorrer, com Cristo e com Paulo, o caminho do amor e do dom da vida; e esse percurso – cumprido na alegria e na dor – tornou-se semente de fé e de amor, que deu frutos em outras comunidades cristãs do mundo grego” (https://www.dehonianos.org/portal/30o-domingo-do-tempo-comum-ano-a0/ – acesso em 24 de out de 2020).
O Evangelho, extraído de Mateus (Mt 22,34-40), Jesus demonstra o único modo que o cristão deve testemunhar ao mundo o Amor de Deus: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento!’ […] Amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (cf. Mt 22,37.39b). Ora, o peso destes dois mandamentos é o que põe muitas e muitas vezes o cristão em prova. Afinal, em nenhum momento Jesus condicionou de que maneira amar, como amar, ou a quem amar, simplesmente amar ao teu próximo como a ti mesmo. Os questionamentos que nos fica são: será que estamos amando o nosso próximo como a nós mesmo? Ou estamos condicionados a amar somente a quem nos convém?
Enfim, imersos na Palavra desta Liturgia, possa nos encorajar para trabalharmos para a construção do verdadeiro Reino do Amor já na nossa contemporaneidade. Lutando contra quaisquer elementos que possam nos desviar de vivenciar tais ações: “Amarás o Senhor teu Deus, e ao teu próximo como a ti mesmo.”
Saudações em Cristo!