XIX DOMINGO DO TEMPO COMUM

    “Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo” (cf. Jo 6,51)

    A Liturgia do XIX Domingo do Tempo Comum, somos inseridos, mais uma vez, na preocupação de Deus em oferecer aos seus filhos o “Pão da Vida”, dado através do Corpo de Jesus Cristo, oferecido como sacrifício para a Salvação de todos. Porém, a Liturgia também destaca a importância do homem deixar de lado o orgulho e a autossuficiência para recepcionar e agraciar os dons que Deus oferece para saborear a Salvação.

    Na Primeira Leitura extraída do Primeiro Livro dos Reis (1Rs 19,4-8), é nos dado a passagem de Elias caminhando no deserto até o Monte Horeb. O texto demonstra hesitação de Elias em finalizar a jornada, onde suplica ao próprio Deus para que seja tirado a sua vida. Porém, Deus faz o contrário, “dá-lhe a vida” através do alimento – “um pão assado debaixo da cinza e um jarro com água” – afinal, Deus não desampara os seus escolhidos em meio as tribulações da jornada rumo ao encontro definito com Ele.

    O Evangelho de João (Jo 6,41-51), Jesus se declara “Eu sou o pão que desceu do céu”, o pão que traz ao mundo a Vida Plena em Deus, pois é através de Jesus Cristo que conhecemos a Deus e tornamo-nos co-herdeiros da Salvação. Ora, saborear e desfrutar deste Pão Vivo dar-se-á a certeza em tornar-se discípulo de Deus e o cumprir-se o que o próprio Cristo afirma: “Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo” (cf. Jo 6,51).

    A Segunda Leitura dada a Carta de São Paulo aos Efésios (Ef 4,30-5,2), demonstra a aptidão daqueles que escolheram a vivenciar o Pão da Vida, afinal aquele que escolheu, pois a Vida, deve vivenciar a compaixão, o perdão e, principalmente, ser imitador de Deus. Assim, “vivei no amor, como Cristo nos amou e se entregou a si mesmo a Deus por nós, em oblação e sacrifício de suave odor” (cf. Ef 5,2).

    Vivificados pela Palavra desta Liturgia, que busquemos todos os dias renunciar as ações do homem velho e, através da fortificação do alimento salutar descido dos Céus, Jesus Cristo, nos inspiremos a sermos um homem novo, àquele que exclama com amor: “Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem!” (cf. Sl 33,3).

    Saudações em Cristo!

    DEIXE UMA RESPOSTA

    Please enter your comment!
    Please enter your name here