Uma só carne

    Celebramos neste primeiro final de semana de outubro, o Vigésimo Sétimo desse Tempo Comum. Uma vez mais somos convidados a nos reunirmos em torno da mesa da Palavra e da Eucaristia e ouvir o que o Senhor tem a dizer para nós.

    Neste domingo, iniciamos um mês especial para a Igreja em que celebramos o mês das Missões e do Rosário, e iniciamos a semana nacional da vida. Temos várias festa marianas: Rosário dia 7, Nazaré no segundo domingo de outubro e no dia 12, celebraremos a Solenidade de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil.

    Com o tema “Jesus Cristo é missão!” e lema: “Não podemos deixar de falar sobre o que vimos e ouvimos” (At 4,20), a motivação do Mês Missionário nos convida a sair em missão levando a Palavra de Deus e anunciando o seu Reino de amor a todos que precisam. Somos convidados também a tirarmos um tempo do nosso dia para a reza do terço, pedindo a proteção de Nossa Senhora para a nossa vida e de nossas famílias.

    No Evangelho deste domingo, Jesus é questionado pelos fariseus e doutores da lei sobre o divórcio e Jesus lhes diz que Moisés deixou a lei sobre o divórcio devido à dureza do coração dos homens, ou seja, o casamento é para a vida,

    A Primeira Leitura (Gn 2, 18-24) relata a criação da mulher que é feita a partir da costela de Adão. Esse texto retrata ainda o matrimônio, ou seja, a mulher se unirá ao seu marido e os dois serão uma só carne. E deverão ser fiéis até o fim da vida.

    O Salmo Responsorial é o 127 (128) e o refrão diz: “O Senhor te abençoe de Sião, cada dia de tua vida”. Todo homem será abençoado se teme o Senhor e trilha os seus caminhos e se ele ama a sua esposa e sua família.

    A Segunda Leitura (Hb 2, 9-11) nos diz que por graça de Deus e em favor dos homens, Jesus provou a morte de cruz. Era conveniente que por meio de Cristo que é por quem todas as coisas existem e que desejou conduzir muitos filhos a glória, sofresse na cruz, para mostrar que por meio dos sofrimentos podemos chegar à glória.

    Somos irmãos de Jesus através do batismo, pois tanto Ele, como santificador, e os santificados provêm do mesmo ancestral. Somos chamados a viver a nossa vida como o que de fato somos, filhos de Deus.

    No Evangelho (Mc 10, 2-16) lemos que alguns fariseus se aproximam de Jesus para colocá-lo à prova. Perguntam a Jesus se é certo o homem divorciar-se de sua mulher. Jesus sabiamente pergunta o que Moisés deixou escrito na lei. Eles disseram que Moisés permitiu ao homem escrever uma certidão de divórcio e despedi-la. Jesus diz a eles que Moisés deixou essa lei prescrita devido à dureza de coração dos homens. E Jesus ainda diz que no início da criação, Deus fez homem e mulher e os dois seriam uma só carne.

    Jesus quer dizer que o casamento deve ser para sempre, ou seja, a partir do momento que se une em matrimônio deve ser para toda a vida. O homem e a mulher deixarão a casa de seus pais e, juntos, se unirão em só carne.

    Depois trouxeram crianças para que Jesus as tocasse, os discípulos, porém, proibiram, mas Jesus lhes disse: “Deixar vir a mim as crianças”. Jesus se alegrava com as crianças e disse que o Reino de Deus será de quem for como as crianças. Ou seja, o Reino de Deus será de quem for inocente e puro e sem pensar em divórcio ou algum tipo de pecado.

    Sejamos como as crianças para podermos entrar no Reino dos Céus, tenhamos a mesma pureza e inocência delas. Cuidem do matrimônio para que ele possa perdurar até o fim e ensinem aos seus filhos o caminho do amor e da compreensão. Que a Virgem Maria nos ajude nesse mês do Rosário e das Missões. Amém.

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