Uma seleção com as músicas favoritas de Bento XVI

O Papa Emértico Bento XVI gostava muito de música e admirava Mozart e Bach

OPapa Emérito Bento XVI faleceu aos 95 anos, deixando um legado de profundos ensinamentos teológicos que influenciaram católicos do mundo todo. Ele era um homem de muitos talentos. Poliglota, falava fluentemente alemão, inglês, espanhol, italiano e francês, além de ter proficiência em português, grego, hebraico e latim. Há ainda uma linguagem universal da qual o Papa Bento XVI foi um estudioso e amante por toda a vida: a música.

O piano do Papa

Embora raramente se apresentasse em público, Bento XVI era um pianista que tocava por seu próprio prazer. Segundo o Centro de Pesquisas em Educação Católica, seu instrumento preferido era um velho piano sem marca que ele adquiriu logo após sua ordenação, quando ainda era professor na Faculdade de Filosofia e Teologia de Freising, na década de 1950.

Mesmo como Pontífice, ele nunca abandonou esse antigo instrumento. Chegou a sugerir que gostava mais de tocá-lo do que o Stienway de alta qualidade do palácio papal em Castel Gandolfo. Isso se devia tanto à sua própria humildade quanto à sua preferência, pois ele reconhecia que não tocava piano em nível profissional. Seu irmão, Mons. Georg Ratzinger, um músico profissional, explicou certa vez por que o Papa Bento XVI nunca tentou instalar um piano de cauda no Vaticano:

“Fala-se em conseguir um para o Vaticano também, mas meu irmão diz que não vale a pena. Por um lado, ele não tem muito tempo e também avalia suas próprias habilidades de forma realista. Para sua própria execução, seu velho piano é bom o suficiente.”

Mozart

Mons. Ratzinger admitiu que não tinha certeza de quanto tempo o Papa Bento XVI se dedicava à música, mas observou que, muitas vezes, via a tampa do instrumento aberta e as sonatas para piano de Mozart espalhadas. De acordo com o National Catholic Register, Mozart foi o compositor favorito do Papa Bento XVI, com Bach não muito atrás.

Certa vez, o Papa Bento XVI descreveu um de seus primeiros encontros com a música de Mozart:

“A alegria que Mozart nos dá, e eu a sinto de novo em cada encontro com ele, não se deve à omissão de uma parte da realidade; é uma expressão de uma percepção superior do todo, algo que só posso chamar de inspiração da qual suas composições parecem fluir naturalmente.”

Músicas preferidas

Em outra entrevista, também publicada pelo NCR, o Papa Bento XVI foi convidado a citar algumas de suas peças favoritas desses dois compositores.

Do lado de Mozart, ele observou que o “Quinteto de Clarinete”, a “Missa da Coroação” e a “Missa de Requiem” permanecem como algumas de suas peças favoritas.

Do lado de Bach, o Papa Bento XVI foi puramente litúrgico, citando a “Missa em Si Menor” e “A Paixão, Segundo São Mateus”.

Lista de reprodução

Em memória deste grande líder da fé católica, organizamos uma lista de reprodução que inclui todas as músicas que o Papa Bento XVI nomeou como prediletas.

Dizem que ele gostava particularmente de ouvir Mozart enquanto lia as obras de Santo Tomás de Aquino. Então abra a Suma Teológica e experimente a música como o Papa Bento XVI fazia, cercado pela beleza do pensamento católico e da música sacra.

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