TV e o estereótipo da mulher

Na sociedade em que vivemos quando os terráqueos retornam no para aos seus lares no final da tarde depois de um dia de trabalho esperam encontrar além de suas famílias, opções de entretenimento e lazer de qualidade que os ajudem a harmonizar e integrar; família, sociedade e espiritualidade, que são o tripé da cultura da saúde mental.
O estranhamento é que temos encontrado uma competição entre as algumas emissoras televisivas de canal aberto um frenesi de concorrência pela disputa da baixaria, imoralidade e degradação da pessoa humana em especial a mulher.
O que nos deixa perplexo é a indiferença e a frieza das mulheres diante desses programas de baixo nível que ridicularizam e denigrem o ser e a capacidade do sexo feminino. Assistimos em especial nas novelas de uma conceituada emissora a avalanche de predicados degenerativos em cima da mulher: como cadela, burra e outros.
O mais impressionante é congelamento dos sentimentos que isso causa que faz com que a mulher além de aceitar essa blasfêmia ela acata num profundo estado de submissão e culpa permitindo que os mercenários da crueldade zombem, pisem, rebaixe e ridicularize as como verdadeiras escravas do ¨sexo frágil¨.
Ao mesmo tempo o mundo se emociona e se orgulha que outro lado do mundo um a jovem paquistanês  Malala Yousafzai, uma heroína de apenas 15 anos depois de ser agredida, ferida e sair das garras dos mercenários e da morte se levanta em prol da dignidade da mulher e homenageada e com os maiores prêmios pela causa humanitária testemunha para o mundo que irá se dedicar e der a sua vida pelo fim e o erradicação do analfabetismo das mulheres no mundo.
A questão aqui não se trata de esperarmos tantos anos para que isso aconteça, mas apostarmos já nas diferentes iniciativas da sociedade civil que vem atuando e desenvolvendo em nosso país, é hora de somar e de travar uma batalha contra esses imperialistas da comunicação que sedentos de poder e fascinados pelos índices do ibope esmagam com o rolo compressor da comunicação as consciências deturpando-as e pervertendo-as através da baixaria de suas novelas, enlatados e programas ridículos, enriquecerem a custa do analfabetismo e da fatalidade mórbida de um povo acolhedor, bom e trabalhador.

A cocaína da ignorância diariamente é dada gratuitamente pelos traficantes dos meios de comunicação ¨marrom¨, estes têm os seus laranjas espalhados em todos os meios do segmento da sociedade e contam com o apoio de políticos, empresários e governantes atrelados e garantidos em suas seguranças pelos carrascos da justiça.
Chegou à hora de dar uma basta a essa baixaria que além de denegrir continua a fazer da mulher um produto manipulado e descartável reforçando assim ideologia da fatalidade e da praga do analfabetismo sobre o sexo frágil, a mulher que ainda continua a ser o objeto manipulador do demônio.
Em nome das nossas crianças e a dignidade da nossa Pátria Amada Brasil, levemos a frente uma campanha da moralização e do resgate da dignidade da mulher mobilizando as redes sociais e outros veículos exigindo que seja banido dos meios de comunicação e principalmente da televisa toda e qualquer palavra ou cena a que venham rebaixar, ridicularizar e denegrir a dignidade a mulher. Enquanto isso, o controle remoto continua sendo a arma mais próxima e poderosa em nossas mãos.

 

Luiz Roberto Teixeira Di Lascio
Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompéia