Trigésimo terceiro domingo do tempo comum

    Os meios de comunicação atuais nos oferecem imagens de todas as partes do mundo em tempo real. Em um noticiário televisivo, podemos ver as imagens de enormes inundações na China, os incêndios em alguma região de nosso país, o tsunami no Japão, os furacões nos Estados Unidos, o tremor de terra na Itália, o naufrágio de imigrantes no Mediterrâneo e os confrontos brutais de manifestantes com a polícia, em qualquer canto do globo. Muitas outras notícias enchem a tela de nosso televisor, com desastres naturais e humanos que não sabemos bem como seremos capazes de enfrentar. Aproxima-se o final? O nosso mundo será capaz de ser mais justo e de promover os direitos de cada ser humano, sem exceção?
    Precisamos reconhecer que, às vezes, ficamos em dúvida. Temos a sensação de que o final está próximo e isso nos dá medo. Mas, afinal, todas essas coisas acontecem aos outros e se passam em outros lugares. Temos um pequeno rincão de paz. E temos medo de perder. Sentimos que tudo isso ameaça a nossa tranquilidade.
    Pois aí chega Jesus e nos diz que não devemos nos preocupar. Ele disse que, com certeza, acontecerão muitas coisas e coisas ruins: guerras, rebeliões, terremotos, fomes e pragas. Até mesmo sinais extraordinários no céu. Apesar de tudo isso, precisamos continuar tranquilos, pois há mais: nós, fiéis ao Evangelho, seremos entregues às autoridades, seremos tratados como criminosos. Mas tudo isso não será mais que uma oportunidade para darmos testemunho de nossa fé., porque, diz Jesus, nem um só fio de cabelo de nossa cabeça será destruído.
    A mensagem deste domingo é clara: tranquilidade e confiança. São Paulo nos diz na segunda leitura(cf. 2Ts 3,7-12) que é tempo de trabalhar com normalidade para levarmos uma vida decente cuidando de nossos próprios assuntos e sem nos inquietarmos a nós mesmos nem aos outros. É tempo de darmos testemunho de nossa fé cristã, que sabe construir a comunidade, a família de todos os filhos de Deus, em meio a tudo o que acontece em nosso mundo. Não fiquemos apreensivos pensando em acontecimentos futuros, não nos esqueçamos de viver o presente – nosso presente como cristãos, dia a dia, minuto a minuto.

    DEIXE UMA RESPOSTA

    Please enter your comment!
    Please enter your name here