“Fostes resgatados pelo precioso sangue de Cristo, cordeiro sem mancha”
Na liturgia deste 3º Domingo da Páscoa, é nos dado a reflexão do discurso de São Pedro na Festa de Pentecostes, onde é reafirmado a salvação que nos foi dada por Deus através da morte e ressurreição de Cristo, afinal “Deus ressuscitou a Jesus, libertando-o das angústias da morte, porque não era possível que ela o dominasse. Ele não foi abandonado na região dos mortos e sua carne não conheceu a corrupção” (cf. At 2, 24. 31b).
Assim, Jesus ao ressurgir dos mortos traz consigo o Caminho para a Vida, onde a felicidade sem limites faz-se presente (cf. Sl 15), em que, mesmo em nossas mazelas, Ele, “pois, não haveis de me deixar entregue à morte, nem vosso amigo conhecer a corrupção” (cf. Sl 15, 10). Portanto, Deus em total misericórdia, nos resgasta “pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha nem defeito” (cf. 1Pd 1, 19), a qual nos é advertido por São Pedro “vivei então respeitando a Deus durante o tempo de vossa migração neste mundo” (cf. 1Pd 1, 17b).
No Evangelho(cf. Lc 24,13-35), encontramos com a passagem dos Discípulos de Emaús, em que Cristo Ressuscitado encontra com estes tristes e abatidos, ainda como cegos sem entender todo o Plano de Salvação, em que o próprio Jesus o adverte: “Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram!” (Lc 24, 25). E completa como uma pergunta: “Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?” (Lc 24, 26). Ora, o reconhecimento da Salvação se dá, realmente, quando nos esforçamos a compreender os planos de amor de Deus tem para conosco, pois somente assim os nossos olhos abrirão e recolherão a Jesus Cristo e poderemos, de fato, entoar como o salmista: “ sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo” (cf. Sl 15, 8)
Saudações em Cristo Ressuscitado! Aleluia, Aleluia!