O Comitê Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 divulgou nesta quinta-feira, 1º de julho, o cronograma da peregrinação dos símbolos da JMJ. A partir de novembro deste ano, a cruz e o ícone da Salus Populi Romani percorrerão as dioceses de Portugal. Mas, antes disso, passarão por Angola, Espanha e Polônia.
A peregrinação terá início no próximo dia 8 de julho, em Angola, onde os símbolos permanecerão até 15 de agosto. Em setembro e outubro, estarão na Espanha. Também passarão pela Polônia, em data que será divulgada em breve.
A partir de novembro deste ano, a cruz e o ícone de Nossa Senhora percorrerão todas as dioceses de Portugal, permanecendo um mês em cada uma delas. O itinerário começará pela diocese de Algarve, seguida pela diocese de Beja. Já em 2022, passará pelas dioceses de Évora, Portalegre-Castelo Branco, Guarda, Viseu, Funchal, Angra, Lamengo, Bragança-Miranda, Vila Real, Porto, Setúbal e a diocese das Forças Armadas e Segurança. No ano da JMJ, 2023, será a vez das dioceses de Viana do Castelo, Braga, Aveiro, Coimbra, Leiria-Fátima, Santarém e Lisboa.
Além disso, entre os dias 4 e 7 de agosto de 2022, os símbolos da JMJ estarão presentes na Peregrinação Europeia de Jovens, em Santiago de Compostela, Espanha.
Tradicionalmente, nos meses que antecedem cada JMJ, os dois símbolos da Jornada partem em peregrinação para serem anunciadores do Evangelho e acompanharem os jovens, de forma especial, nas realidades em que vivem.
A cruz e o ícone de Nossa Senhora foram entregues aos jovens portugueses em 22 de novembro de 2020, durante missa da Solenidade de Cristo Rei, na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Os jovens receberem os símbolos de uma delegação do Panamá, país que acolheu a última edição da Jornada, em 2019.
Na ocasião, o papa Francisco afirmou que este era um “passo importante na peregrinação que nos levará a Lisboa, em 2023”. O pontífice também pediu: “Queridos jovens, gritai com a vossa vida que Cristo vive e reina! Se vos calardes, gritarão as pedras”.
A cruz peregrina original foi usada no Ano Santo de 1983. No Domingo de Ramos do ano seguinte, o São João Paulo II a confiou aos jovens, para que fosse levada por todo o mundo. Iniciou-se, então, uma peregrinação que já levou a cruz aos cinco continentes e a quase 90 países.
Em 2000, São João Paulo II também introduziu o ícone da Salus Populo Romani como um símbolo da presença de Maria junto aos jovens. Assim, o quadro de 1,20 metros de altura e 80 centímetros de largura passou a acompanhar a cruz nas peregrinações. Trata-se de uma réplica do ícone que está na Basílica de Santa Maria Maior, o qual, segundo a tradição, teria sido pintado por São Lucas.