“Mas o Defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito.” (Jo 14,26)
O Sexto Domingo da Páscoa demonstra-nos que não estamos desamparados, que a Sublime presença de Deus permanece em nosso meio através do Paráclito, o Espírito Santo, Terceira Pessoa da Santíssima Trindade. Afinal, a presença do Espírito Santo é o sinal de esperança e fortalecimento a cada um que espera Àquele que subiu aos Céus e, um dia, voltará.
O Evangelho de João (Jo 14,23-29), Jesus exorta aos seus discípulos a permanecerem na vigilância da Boa Nova, observando os desígnios de Deus. Além disto, Jesus enfatizou que o retorno à Casa do Pai é necessário para que o Paráclito possa vir e fortalecê-los na missão, pois “o Defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito” (Jo 14,26).
A Primeira Leitura extraída dos Atos dos Apóstolos (At 15,1-2.22-29), a Igreja primitiva confronta-se com os desafios dos novos tempos, principalmente, com os costumes provenientes da religião judaica daqueles cristãos convertidos provenientes dessa, com os pagãos recém-convertidos ao cristianismo. Ora, assim como Jesus prometeu aos seus discípulos, o Espírito Santo iria ensinar e discerni-los para aquilo que, de fato, é proveniente do Evangelho, “porque decidimos, o Espírito Santo e nós, não vos impor nenhum fardo” (cf. At 15,28ab).
E a Segunda Leitura dada do Livro do Apocalipse de São João (Ap 21,10-14.22-23), João relata, novamente, a conclusão de todo curso da História da Salvação, a Jerusalém celeste, a Cidade Santa, onde a glória de Deus estará presente no meio dos fiéis, conforme os dizeres de São João: “Não vi templo na cidade, pois o seu Templo é o próprio Senhor, o Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro. A cidade não precisa de sol, nem de lua que a iluminem, pois a glória de Deus é a sua luz e a sua lâmpada é o Cordeiro” (cf. Ap 21,22-23).
Fortificados pela Liturgia deste Sexto Domingo da Páscoa, sigamos movidos pela Ação do Espírito Santo, o Defensor, que nos orienta através do discernimento pelos dons que são emanados do Amor Deus. Assim, “que na terra se conheça o Seu caminho e a Sua salvação por entre os povos” (Sl 66,3).
Saudações em Cristo Ressuscitado! Aleluia!
