Semeadura

    Num país agrícola, como é o caso do Brasil, imaginamos quanta semente é jogada na terra! Temos o privilégio de terras férteis, topografia confortável e uma tecnologia de alto nível. Assim é a semente da Palavra de Deus, também lançada em terras de qualidades múltiplas. Cada coração humano tem sua forma de acolhida para trabalhar o terreno da própria vida e produzir frutos.

    A criação inteira precisa ser transformada, porque muitos terrenos estão deteriorados. No agronegócio, a tecnologia consegue recuperar a terra, até dizendo que “não existe terreno ruim”, porque pode ser recuperado. As colheitas são sempre animadoras, caso não haja incidentes provocados pela natureza. Assim pode acontecer com o anúncio da Palavra de Deus. Os frutos dependem do Espírito Santo.

    Semear a Palavra é colocar no coração do povo a confiança em Deus. É como a chuva, que fecunda a terra e a faz gerar vida. Como está dito no Terceiro Ano Vocacional, Palavra que faz o coração arder e motiva os pés para andar. É a força da mensagem evangélica que faz o cristão ser ativo na comunidade cristã, que o faz sair do comodismo e de tudo que o leva à decadência como pessoa humana.

    Quem semeia o bem vai colher, certamente, frutos bons. Mas, quem semeia o mal, dificilmente colherá o bem. A garantia do bem está nas mãos de Deus e de seu Espírito. Uma semente de arroz não pode produzir feijão. É fundamental refletir sobre o que temos plantado na vida e quais as escolhas que fazemos, principalmente quando projetamos o futuro, porque pode ser bom ou ruim.

    No conjunto da construção do Reino de Deus, cada membro deve agir como uma semente, isto é, ser gerador de novas vidas. Isto só acontece com a participação na sua dinâmica, na compreensão das realidades locais e no tipo de terreno encontrado. São muitos os obstáculos, que fazem parte do caminho, mas podem ser superados através da utilização dos dons administrativos recebidos de Deus.

     São muitas as realidades que podem impedir a semente da Palavra a produzir frutos. Uma delas é a falta de compromisso com a fé e com as bem-aventuranças do Evangelho. Assim sendo, falta força e fecundidade espiritual no momento de ouvir, absorver e assimilar a riqueza da Palavra. Os valores externos e acidentais da sociedade passam a ter força preponderante, prejudicando os frutos.

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