Cidade do Vaticano (RV) – A Santa Sé e a República Islâmica da Mauritânia – desejosas de assegurar relações amigáveis – estabeleceram relações diplomáticas, a nível de Nunciatura apostólica, por parte da Santa Sé e de Embaixada, por parte da República Islâmica da Mauritânia.
O país do noroeste da África, localizado em uma área de transição entre o Magreb e a África Negra, possui 4 milhões de habitantes, 75% deles árabes berberes. 99,1% da população é islâmica, 0,8% agnósticos e 0,1% ateus.
O deserto do Saara ocupa dois terços do país. A chuva que cai no território é suficiente para a agricultura somente numa estreita faixa no sul.
A extração de minério de ferro e a pesca são as principais fontes de receita.
A desertificação do solo tem provocado o êxodo de nômades árabes em direção ao sul, onde os negros são majoritários.
A Santa Sé mantém, a partir de agora, relações diplomáticas com 181 Estados soberanos (incluindo a parcialmente reconhecida República da China), além da Ordem Soberana e Militar de Malta e da União Europeia, administrando 180 missões diplomáticas permanentes no exterior, das quais 73 são não-residenciais,
Durante o Pontificado do Papa Bento XVI, a Santa Sé estabeleceu relações com Montenegro (em 2006), Emirados Árabes Unidos (em 2007), Botswana (em 2008), Federação Russa (em 2009), Malásia (em 2011) e Sudão do Sul (em 2013). “Relações de natureza especial” haviam sido estabelecidas anteriormente com a Rússia, em similaridade às relações estabelecidas com a Organização para Libertação da Palestina.
Fonte: Rádio Vaticano