Exemplo para os adolescentes e para os jovens de hoje, chamados a redescobrir o valor da castidade e do respeito recíproco
“Santa Maria Goretti é um exemplo para as novas ameaçadas por uma mentalidade de descompromisso, que não consegue compreender a importância dos valores sobre os quais não se deve jamais, descer a compromissos, ou seja, baratear” dizia o Papa João Paulo II sobre Maria Teresa Goretti, terceira dos seis filhos do casal Luigi Goretti e Assunta Carlini. Nascida em 16 de junho de 1890, a jovem desde cedo experimentou da providência de Deus e da integridade cristã, mesmo em meio à miséria que assolou sua família obrigando-os a deixar sua região e trabalhar para outros fazendeiros.
Em 1899 a família de Goretti mudou-se para La Ferriere na cidade de Lazio onde ficaram abrigados na residência da família Serenelli. No ano seguinte, seu pai faleceu vítima de malária. Enquanto sua mãe e irmãos trabalhavam no campo a jovem cuidava dos afazeres domésticos e da irmã menor. Maria Goretti não teve oportunidade de estudar, mas concluiu com louvor o catecismo que lhe possibilitou receber a primeira comunhão. A jovem, apesar da pouca idade, era cumulada de grande beleza e atraiu o interesse de Alessandro Serenelli que passou a assediar a jovem.
No dia 05 de julho de 1902, Alessandro encontrou a jovem em seus afazeres domésticos e tentou persuadir a jovem à satisfazer seus desejos sexuais inclusive ameaçando-a de morte. Maria Goretti resistiu e o advertiu sobre o pecado mortal que estaria cometendo: “Que fazes, Alexandre. Deus não está contente, vais para o inferno”. Diante da resistência heroica, o jovem então desferiu quatorze punhaladas em Maria Goretti e depois fugiu. Maria foi então levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos, falecendo no dia seguinte. Antes de morrer perdoou o agressor e pediu que a família também o fizesse. Alexandre foi preso e condenado a trabalhos forçados. Convertendo-se, ingressou posteriormente em um convento capuchinho.
Em 27 de Abril de 1947, o Papa Pio XII beatificou Maria Goretti e canonizou-a em 24 de junho de 1950 apresentando-a a todos como “modelo de corajosa fidelidade à vocação cristã, até o supremo sacrifício da vida”. É venerada como padroeira das virgens cristãs.
Fonte: Zenit