Saiba como ajudar as almas do purgatório

É tradição na Igreja dedicar o mês de novembro para rezar e oferecer atividades que ajudem as almas do purgatório. O ex-reitor da Escola de Teologia da Seton Hall University, EUA, John Grondelski, fez uma série de propostas para continuar intercedendo por eles ao longo do ano.

Segundo Grondelski, no final do ano, temas como morte, juízo, céu, inferno, vigilância ganham destaque nas leituras bíblicas da Igreja, por isso o padre listou algumas sugestões no jornal National Catholic Register, do grupo EWTN do qual pertence a ACI Digital.

1. Rezar pelos defuntos

Grondelski exortou os fiéis a acrescentar uma oração pelas pessoas que morreram em sua oração diária e incentivou a ensinar as crianças a orar pelas almas dos mortos. Exortou a rezar o terço ou o terço da Divina Misericórdia pelos defuntos.

2. Oferecer Missas

“Não há melhor oração que possamos fazer pelos defuntos do que a santa missa. Quando foi a última vez que você organizou uma missa para alguém? Pais? Avós? Parentes?”, perguntou.

O ex-reitor aconselhou a participar da missa “pelo menos um dia útil por semana e oferecê-la pelos defuntos”.

“Se você trabalha, muitas igrejas celebram missas na hora do almoço, algumas até à noite. Você está muito ocupado no sábado de manhã?”, perguntou.

3. Ir a um cemitério

Grondelski disse que os cemitérios católicos “são também lugares religiosos, fazem parte da Igreja” e lembrou que inclusive são concedidas indulgências plenárias em novembro nas “condições habituais (confissão, comunhão, oração pelo papa) para quem visita um cemitério”.

“Visitar um cemitério é uma excelente oportunidade para ajudar os fiéis defuntos ao longo do ano. Quando foi a última vez que você visitou os túmulos de seus parentes?”, acrescentou.

4. Meditar sobre a morte

“A espiritualidade católica há muito tempo nos exorta ao Memento Mori! (Lembre-se que você vai morrer). É o momento decisivo da sua vida. Os autores católicos abordam esse assunto há muito tempo”, lembrou.

O autor incentivou a leitura de literatura católica sobre o assunto, como Pensamentos consoladores sobre a doença e a morte de são Francisco de Sales ou Preparação para a morte de santo Afonso Maria de Ligório.

5. Fazer um testamento

Grondelski observou que um testamento mostra como as coisas deixadas no mundo serão distribuídas após a morte, observando que é uma oportunidade “para fazer uma declaração de fé”, por exemplo, indicando que “você dará esmola aos outros ou pedir a celebração das missas para si mesmo depois da morte”.

 6. Visitar pessoas que perderam alguém próximo

“Todos nós pensamos naqueles que ficam quando alguém morre. Mas nunca nos sentimos à vontade para falar com eles. Com o passar do tempo, também nos esquecemos deles”, observou o autor.

O ex-reitor disse que é provável que “você conheça alguém que está de luto”, por isso exortou a fazer uma ligação, chamar para um jantar, e comentou que, se for uma criança, esse ato pode preencher “algumas lacunas” deixadas pelos pais.

Grondelski sugeriu levar “a criança para algum lugar, passar algum tempo com ela ou talvez fazer algo tão simples como consertar um brinquedo ou fazer uma atividade que a criança costumava fazer com o pai perdido”.

“Você não sabe o que dizer? Que tal apenas estar lá e, se você ainda estiver procurando por palavras, uma ‘Ave Maria’ estará bem”, acrescentou.

7. Ir a um velório

“É o momento de apresentar respeitos, de consolar os aflitos, mas sobretudo de rezar pelos defuntos”.

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