A cidade de Goianésia do Pará (PA) recebeu, no dia 17 de setembro, a 36ª Romaria da Libertação. Durante o evento, foram lembradas Elineuza e Elizabeth, crianças que foram assassinadas por um ex-policial militar na década de 1980. “O povo de Deus veio em grande número das diversas cidades, vilarejos do estado do Pará e de outros estados”, conta o bispo de Marabá (PA), dom Vital Corbellini.
“Se muitas pessoas foram em caravana por ônibus ou em carros, a grande maioria das pessoas foi a pé desde Goianésia até o local onde se rezava e cantava hinos de louvor a Deus. Muitas pessoas partiram a pé em dias anteriores ao evento religioso de Jacundá. Mencionou-se também a vida das criancinhas que foram martirizadas e todas as criancinhas que foram abortadas. A romaria colocou a campanha da Igreja católica contra o aborto que mata diversas criancinhas que não tiveram condições de virem a este mundo muitas vezes pelo egoísmo das pessoas”, relatou dom Vital.
De acordo com o bispo, a romaria da Libertação é uma forma de o povo agradecer a Deus pelo dom da vida, pedir justiça aqueles que violentam a vida desde o ventre materno até o seu ocaso, pedir novas graças para continuar a missão neste mundo de evangelizar e de ser evangelizado.