Peregrinação acontece há 48 anos e marca principal encontro de “liguistas” brasileiros
Cinco primeiros colocados das modalidades de Corrida são premiados com troféu
Participantes dos grupos de Ligas Católicas de todo o Brasil vão se encontrar no Santuário Nacional no próximo fim de semana. A peregrinação chega a sua 48ª edição reunindo fiéis de diversos estados do país que integram o movimento católico.
A abertura da romaria acontece no sábado (24), durante a missa das 18h, no Altar Central. A celebração será presidida pelo superior provincial dos Missionários Redentoristas de São Paulo, padre Marlos Aurélio da Silva. Após a celebração, uma procissão com a imagem de Nossa Senhora Aparecida percorre o pátio da Basílica até a Tribuna Papa Bento XVI, encerrando a programação do dia.
As atividades da romaria são retomadas no domingo (25), a partir das 6h, com uma assembleia no Auditório Padre Noé Sotillo, localizado no subsolo da Basílica. O encontro reúne representantes das Federações, como são chamados os grupos regionais das Ligas, para avaliar as atividades realizadas desde a última romaria, e também planejar os próximos passos dos diversos grupos.
Também durante o encontro, as Ligas Católicas de Ponta Grossa (PR), realizam o envio da Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida para outra região. Desde a romaria de 2018, os paranaenses receberam a visita da Padroeira, que a partir da peregrinação deste ano, segue para outro grupo pertencente ao movimento.
A romaria dos liguistas, como são chamados os participantes do movimento, será encerrada com uma missa às 10h, novamente no Altar Central da Basílica. A celebração será presidida pelo padre Nelson Antônio Linhares, superior provincial dos Missionários Redentoristas da Província do Rio, Minas e Espírito Santo.
Ligas Católicas – Fundadas na Bélgica em 1844, a Liga Católica existe no Brasil há 117 anos. O movimento foi trazido ao país pelos Missionários Redentoristas holandeses, que fundaram a primeira Liga brasileira em Juiz de Fora (MG). Ainda hoje, os Redentoristas acompanham e auxiliam os cerca de 200 mil liguistas espalhados por todo o Brasil.
Criado inicialmente para inserir os homens operários na Igreja, atualmente o movimento trabalha com a evangelização das famílias. Embora possuam acompanhamento eclesial, as Ligas são organizadas e dirigidas por leigos católicos.