Reflexão em relação ao tema da Esmola nas Sagradas Escrituras.

    Texto inspirador: “É por isso, que também, eu me esforço por manter sem cessar, uma consciência irrepreensível, diante de Deus e diante dos homens… Depois de muitos anos, voltei para trazer esmola ao meu povo, como também ofertas” (At 24,16-17). Trata-se de São Paulo apóstolo.

    Quando, falamos em esmola, não pensamos logo em dar um dinheirinho ao pobre, ao faminto ou ao estrangeiro? Engano certamente. É falta de conhecimento teológico e cristão. Significa, isso sim, viver a caridade, seguindo o Evangelho: é solidariedade fraterna. Queremos lembrar, também, que é um dos mandamentos da Igreja. Está respaldado na palavra de Jesus (Lc 11,41; 12,33; At 10,2). Não podemos ser mesquinhos, nem cair no ridículo.

    Dar esmola, analisando o termo teológica e politicamente é lutar, por mais justiça social. É defender direitos e deveres de todos, mormente, o direito dos que na vida, tem menos amparo legal, social e político. Há, ainda, muitos que defendem os direitos, mas esquecem os deveres de cada qual. É unilateralismo. Não é correto. Portanto dar esmola, é também, lutar para que haja, mais emprego. É possibilitar empregos, mesmo com menos lucro. Deus não cobra pela água, luz do sol, pela beleza da natureza. Requer, porém, de nós, ter uma atitude mais fraterna e socialmente, mais correta.

    Portanto, “dar esmola” é descobrir a maneira de ser social e escrituristicamente, mais cristão. Basta analisar como os países, mais adiantados, exploram os mais pobres e como, naqueles subdesenvolvidos, a corrupção impera e como a política está favorecendo grandes e poderosos. Sugiro ver o que deputados e senadores estão ganhando… Acrescento: não somente estes… Não nos cabe, jogar uns contra os outros, mas ungir maior respeito e justiça aos mais carentes.

    Recordo a Campanha da Fraternidade de 2023 e seu lema: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16).

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