O dia 20 de maio marca o 1700º aniversário do Concílio Ecumênico de Niceia (325-2025 d.C). O Concílio de Nicéia (Ásia Menor, atual Turquia), ou Primeiro Concílio de Nicéia, teve como objetivo resolver a controvérsia arianista, que questionava a divindade de Jesus Cristo, e definir a natureza divina do Filho (Jesus Cristo) em relação ao Pai.
A heresia de Ário, um padre de Alexandria, afirmava que: “Houve um tempo em que o Filho não existia”. Para os arianos, Jesus era uma criatura elevada, mas não Deus, fato que negava a Trindade e o mistério da Encarnação. Em razão disto, foi realizado, com a participação de 300 bispos, o primeiro concílio ecumênico (universal).
No vídeo abaixo, o bispo de Ponta Pedras (PA) e presidente da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso, dom Teodoro Mendes Tavares, fala sobre o Concílio e o que ele significa para a Igreja. O bispo definiu o encontro como passo importante para negar a heresia do “arianismo”, definir a fé Cristológica, afirmar que Jesus é definitivamente Filho de Deus, co-eterno e consubstancial com o Pai e verdadeiro Deus.
O bispo de Ponta Pedras reforça que o Concílio deixou uma herança e base de fé comum, o Credo de Nicéia, professado pelas Igrejas Orientais, Ortodoxas, Igreja Católica, pelas comunidades cristãs e Igrejas da Reforma.
‘Nós somos convidados neste aniversário a celebrar esta data com memória agradecida, redescobrindo a fé que professamos, aprofundando a fé em Jesus Cristo e ao, mesmo tempo, inspirados em Nicéia procurar o caminho do diálogo e da unidade na diversidade reconciliada”, convidou.
Veja o a íntegra abaixo: