Uma das clínicas da Planned Parenthood no Alabama (Estados Unidos) enfrenta uma investigação por ocultar um possível caso de abuso sexual, logo depois de submeter uma adolescente de 14 anos a dois abortos em quatro meses.
Segundo as investigações do departamento de saúde estatal, a jovem visitou em duas ocasiões a clínica na cidade de Mobile, Alabama, em abril de 2014. A história médica assinala que, ainda sendo menor de idade, “já tinha dado à luz dois filhos de diferentes gestações”.
Em agosto, a menor retornou à clínica. De acordo com exames feitos no dia 18 de agosto, “este era o segundo aborto realizado em quatro meses”. Entretanto, acrescentaram, “não existem documentação no relatório médico da possibilidade de que fosse suspeita de ter sido vítima de abusos, desta maneira as autoridades não realizaram nenhum relatório a respeito nem viram a necessidade de fazê-lo”.
Alabama tem uma lei que obriga as pessoas relacionadas com crianças como médicos, profissionais na área da saúde ou professores, a informar as autoridades se “houver alguma suspeita de que a criança foi vítima de abuso ou de um tratamento negligente”.
O relatório foi divulgado em meio ao escândalo de tráfico de órgãos de bebês abortados nas clínicas da Planned Parenthood, a maior multinacional abortista do mundo.
Além de não denunciar o suposto estupro da adolescente, a clínica de Mobile também teria infringido a lei estatal relacionada ao consentimento dos pais para realizar um aborto a uma menor; e a distribuição da pílula abortiva RU-486 a uma paciente com baixos níveis de hemoglobina sem a aprovação de um médico.
Além disso, segundo um documento encontrado no local, alguns funcionários da clínica sequer lavam suas mãos de maneira frequente, o que infringe o protocolo estatal de controle de infecções.
Fonte: Acidigital