Pastorais da Mobilidade Humana avaliam missão
O Setor Mobilidade Humana da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) inicia nesta quinta-feira, dia 20, em Brasília, o VI Encontro Nacional das Pastorais da Mobilidade Humana. O evento seguirá até sábado, dia 22, com o objetivo de refletir sobre a missão a fim de avançar e qualificar a ação pastoral junto ao povo em mobilidade. Durante a reunião, haverá a reformulação do manual do setor no item que trata da ação pastoral.
Representantes das Pastorais do Turismo, dos Refugiados, dos Nômades, Rodoviária, da Região da Tríplice Fronteira, da Nipo Brasileira (PANIB), da Missão Católica Polonesa (MCP), do Serviço Pastoral do Migrante (SPM), do Apostolado do Mar e “Estudantes Internacionais” farão partilha de cada realidade e dos trabalhos desenvolvidos.
Presente nas pautas dos encontros das Pastorais Sociais da CNBB, a análise de conjuntura será apresentada com enfoque na Mobilidade Humana. Também haverá uma exposição da secretária executiva do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), pastora Romi Márcia Bencke, sobre “Mobilidade Humana e Xenofobia”.
O bispo de Eunápolis (BA) e responsável pela Pastoral dos Nômades, dom Edson Santana Oliveira, presidirá uma das celebrações eucarísticas do encontro. Sobre o trabalho da Pastoral que acompanha, o prelado destaca a falta de apoio ao trabalho de evangelização e assistência religiosa ao povo cigano, que conta com um padre para atender cerca de 1 milhão de pessoas, e a exclusão social a que são submetidos como desafios. “Os ciganos são brasileiros, estão aqui, são nascidos aqui, têm documentos de cidadãos brasileiros, mas ainda são cidadãos de segunda classe, não são bem vistos”, lamenta.
O encontro do Setor Mobilidade Humana da CNBB terá uma palestra com o tema “Igreja: expressão de fé, serviço e caridade no mundo da mobilidade humana” e o lema “Anunciar o Evangelho da Alegria”. A formação será conduzida pelo padre Nelito Dornelas.
A atividade de reformulação do Manual do Setor Mobilidade Humana será feita nos itens que tratam da ação pastoral. Em grupos, os representantes farão propostas no âmbito nacional e na realidade específica de cada pastoral.
Fonte: CNBB