Papa no Quênia: entre esperança e fundamentalismo

“Sejam fortes na fé…não tenham medo”: este é o lema da dessa visita do Papa Francisco ao Quênia.

Cortado pela linha do Equador e banhado pelo Oceano Índico, o Quênia situa-se na costa leste da África. Sua história remonta ao século VIII, quando os árabes instalaram colônias no litoral do país.

Vasco da Gama

Os portugueses, com o explorador Vasco da Gama, chegaram à região no fim do século XV, introduzindo o Cristianismo. Foram os missionários agostinianos a evangelizar a população local.

Portugal permaneceu até 1729 quando o território foi dominado pelos sultões de Omã, que iniciaram uma perseguição aos cristãos. O dia 21 de agosto de 1631 é a data do martírio de mais de 150 cristãos, chamados os mártires de Mombaça, dos quais está em andamento a causa de beatificação. 

Reino Unido

Os exploradores britânicos conquistaram o país no fim do século XIX, quando se verificou uma expansão do Cristianismo com os padres espiritanos. Com a divisão da África entre as potências coloniais, após o acordo de 1886, o Quênia passou a ser administrado pelo Reino Unido. O descontentamento da população local com a perda de suas terras deu origem, em 1952, à rebelião Mau-Mau. O Quênia tornou-se independente em 1963.

Pontífices

Hoje, o Presidente é Uhuru Kenyatta, que é o anfitrião do Papa Francisco, o segundo Pontífice a visitar o país. S. João Paulo II esteve três vezes no Quênia: em 1980, 1985 e em 1995.

Fatos recentes

Uma das ameaças à unidade nacional é representada pelo grupo islâmico somali Al-Shabaab, que intensificou suas ações no país a partir de 2011. Em retaliação ao combate do governo queniano, o grupo provocou inúmeros atentados. Em 2013, num shopping center em Nairóbi, 67 pessoas morreram. Este ano, em abril, 148 estudantes foram mortos num atentado na Universidade Católica de Garissa.

Fonte: Rádio Vaticano

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