Papa Francisco com a representação da Federação Italiana de Doenças Raras
Jane Nogara – Vatican News
O Papa Francisco recebeu na manhã desta segunda-feira (13), uma Representação da Federação Italiana de Doenças Raras. Recordando o Dia Mundial das Doenças Raras no dia 28 de fevereiro, o Papa falou sobre o lema da Federação “Unamo-nos” palavra-chave que explica o compartilhamento, a união de experiências, de forças, de esperanças. “Unamo-nos” é a palavra-chave e fundamental que merece uma reflexão. Francisco entregou o discurso preparado e falou de improviso aos presentes. Abaixo o resumo do discurso preparado:
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E Francisco refletiu sobre o primeiro valor da organização que é compartilhar. “É uma necessidade. E como a doença é rara, torna-se indispensável fazer referência a uma associação que reúna pessoas que lidam com essa doença todos os dias: conhecem os sintomas, tratamentos, centros de tratamento, etc”, explicou o Papa. “No início, este é um caminho forçado, uma saída para a angústia de se encontrar sozinho e desarmado diante do inimigo. Lentamente, porém, a forma de compartilhar torna-se uma escolha, apoiada por duas motivações”. Citando-as em seguida:
“E a segunda motivação vem do prazer das relações humanas”, Francisco aqui recordou que a “amizade com pessoas que até ontem nem conhecíamos nos faz bem” e que isso pode nos ajudar “a carregar uma condição muito pesada juntos”. Afirmando em seguida: “Este é o primeiro grande valor que vejo em vocês, em sua realidade associativa”.
Bem comum
“Depois há outro valor”, continuou, “igualmente importante, mas diferente, em nível social e também político. É o potencial que uma associação como a sua tem de dar uma contribuição decisiva para o bem comum. Neste caso, de melhorar a qualidade do serviço de saúde de um país, de uma região, de um território”.
Ajudar na política do bem comum
Por fim o Papa destacou o ponto decisivo da importância das Associações:
“Não se trata de reivindicar favores para a própria categoria, não se trata de uma boa política; mas de lutar para que ninguém seja excluído do serviço de saúde, ninguém seja discriminado, ninguém seja penalizado”
Explicando em seguida: “Realidades como a de vocês podem pressionar para que sejam superadas as barreiras nacionais e comerciais para compartilhar os resultados de pesquisas científicas, para que possamos atingir objetivos que hoje parecem muito distantes”. Reconhecendo em seguida que é difícil assumir um compromisso quando se tem dificuldades com seus próprios problemas”.
Não só pedir, mas dar
“Ao lidar com instituições, nos vários níveis, vocês não só pedem, mas também dão: conhecimento, contatos e acima de tudo pessoas, pessoas que podem dar uma mão para o bem comum, se agirem com espírito de serviço e senso cívico”.