“Nós erramos quando nos consideramos justos, quando pensamos que os maus são os outros”
“Nós erramos quando nos consideramos justos, quando pensamos que os maus são os outros. Julgamo-nos bons porque, sozinhos, sem a ajuda de Deus, que é bom, não sabemos vencer o mal”.
O Papa recordou que o “amor infinito de Deus” pode ser “recusado” por nós:
“É um risco que também nós corremos: acreditar num Deus mais rigoroso do que misericordioso, um Deus que derrote o mal com o poder, mais do que com o perdão. Não: Deus salva com o amor, não com a força”.
Ele também lembrou que Jesus acolhia os pecadores e comia com eles, o que escandalizava alguns dos Seus contemporâneos.
“A frase que poderíamos escrever nas portas das nossas igrejas é: ‘Aqui Jesus acolhe os pecadores e os convida à Sua mesa’”.
Francisco propôs aos católicos a leitura do capítulo 15 do Evangelho de São Lucas, no qual Jesus nos apresenta três parábolas fundamentais sobre a Misericórdia Divina: a da ovelha perdida, a da moeda encontrada e a do filho pródigo.
“Deus espera por nós, não se cansa, não perde o ânimo. Porque somos nós, cada um de nós, aquele filho abraçado de novo, a moeda encontrada, a ovelha acariciada e colocada aos ombros. Ele espera, todos os dias, que nos lembremos do Seu Amor”.
O Santo Padre também destacou a ajuda de Maria para abraçarmos a Misericórdia de Deus:
“Que Nossa Senhora, desatadora dos nós da vida, nos livre da pretensão de nos julgarmos justos e nos faça sentir a necessidade de ir ao encontro do Senhor, que espera para nos perdoar”.