Para um pequeno balanço da viagem do Papa Francisco ao Sri Lanka o nosso colega do programa brasileiro Silvonei José, enviado especial a esta Viagem Apostólica do Santo Padre, entrevistou o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi. Deixamos aqui um excerto das suas declarações a começar pela visita de cortesia do ex-Presidente do Sri Lanka ao Santo Padre:
“Como foi este ex-presidente a convidar o Papa a vir ao Sri Lanka, era também justo e normal que desejasse saudá-lo e expressar a sua gratidão por ter vindo e pelo bom êxito da visita. Tratou-se, portanto, de uma visita de cortesia, muito simples, breve, mas que dá um sentido também de harmonia, de serenidade pelo facto desta mudança que provavelmente muitos não previam. E essa mudança deu-se de modo tão pacífico e tão respeitoso, que é um sinal certamente de maturidade também para a democracia e para o país Sri Lanka e dos seus responsáveis. Portanto, creio que este encontro tenha sido um elemento para a população do Sri Lanka que em grande parte também votou para este presidente. Um sinal positivo.”
“O Papa deu verdadeiramente uma contribuição absolutamente extraordinária, diria muito superior ao que se pudesse imaginar. Ajudado também por uma circunstância de certo modo inesperada, que é o facto de que estas eleições, que eram temidas, foram realizadas na paz e com a mudança abriram esperanças que levam a pensar que também na vida concreta desta sociedade, estas mensagens, estas palavras do Papa de reconciliação, de construção comum de uma nova sociedade reconciliada, possam tornar-se realidade. E isso é uma coisa muito bonita e nós esperamos que isso aconteça. A Igreja demonstrou-se muito ativa, presente, capaz de uma preparação pastoral profunda destes eventos. Portanto, creio que a Igreja será capaz também de levar adiante a herança desta viagem e das mensagens que o Papa lhe confiou para o bem da sociedade no seu conjunto.”
O Padre Lombardi revelou ainda nesta entrevista que o Papa Francisco está muito contente com a visita ao Sri Lanka:
“Muito contente! Ele vive-a como uma graça de Deus e sente muito a ajuda da Providência que lhe dá forças para fazer coisas que normalmente uma pessoa com a sua idade não conseguiria fazer e oferece-lhe também ocasiões para encontrar pessoas, povos numa forma tão positiva que abre o coração à esperança.” (RS/RL)
Fonte: Rádio Vaticano