No altar são utilizados vários panos para o ofertório, consagração e purificação. O palia , o manutergium, o purificador ou o corporal, em vários graus, protegem ou tocam as espécies sagradas e testemunham o respeito devido ao corpo e ao Sangue do Senhor.
Este respeito explica por que não são lavados antes de ficarem encharcados por algum tempo para dissolver qualquer vestígio da presença real de Jesus. Tecida com fibras naturais (linho e algodão), uma cruz bordada relembra a sua função litúrgica.
Como diz o ditado, “o diabo está nos detalhes”. Também na liturgia, durante a qual o mais pequeno objecto deve ser adequado ao uso sagrado, pois trata-se de permitir que o sacrifício de Cristo, que morreu e ressuscitou para a salvação do mundo, ganhe vida, mesmo que de uma forma muito material. caminho. .
De onde vem o nome?
O purificador leva o nome de uma de suas funções, purificar.
Para que serve?
Tem muitos usos. É levado ao altar com o cálice e a patena, entre os quais é colocado. Durante o ofertório, consagração e comunhão, é colocado junto ao altar quando não está em uso para purificar os vasos sagrados antes e, sobretudo, depois de terem recebido o Corpo e o Sangue de Cristo.
É também o pano que o sacerdote coloca debaixo da boca quando bebe do cálice para que o Sangue não caia involuntariamente ou seja usado para limpar os lábios. Quando está muito gasto, é tradicional queimá-lo.
Como é reconhecido?
Desdobrado, o purificador é um retângulo de tecido branco medindo cerca de cinquenta por quarenta centímetros. Possui uma cruz vermelha bordada no centro para distingui-la do manutergio, que costuma ser menor.
É dobrado em três no sentido do comprimento e depois ao meio no sentido contrário, para que a cruz fique visível. Isso permite distinguir facilmente o purificador do purificador corporal, que é quadrado e se dobra em três e depois em três.
Saiba mais sobre objetos litúrgicos com esta galeria:
ALTAR – Representa a mesa sobre a qual Jesus e os Apóstolos celebraram a Ceia da Quinta-feira Santa, devendo, portanto, manter o significado de mesa de comida para celebrar a Ceia do Senhor. Simboliza também a Cruz de Jesus, que foi o “altar” onde Ele ofereceu o Sacrifício de Sua vida pela nossa redenção.
TOALHA DE MESA DE ALTAR – Evoca a dignidade e o respeito devido ao altar da Ceia do Senhor. Geralmente é branco e bordado e deve estar impecavelmente limpo.
CRUCIFIXO – Colocado no centro do altar, lembra o sacrifício de Jesus para redimir os homens.
VELAS ACESAS – Evocam Cristo como Luz do mundo.
CANDELABRO – Utilizado para carregar cada vela, permanece no altar durante a liturgia, além de ser carregado em procissão. Acima do altar podem estar dois, quatro, seis ou, se for missa celebrada pelo bispo, sete candelabros.
VELA DE PÁSCOA – No seu conjunto representa o Cristo ressuscitado. Mas cada parte tem o seu significado complementar: a chama acesa liga a Páscoa cristã à Páscoa judaica e representa o fogo de Deus que conduz o povo eleito através do deserto em direção à Terra Prometida; Os 5 grãos de incenso colados na vela simbolizam as 5 chagas de Cristo (mãos, pés e lado); a cruz ao centro simboliza a Paixão; os números do ano corrente; As letras alfa e ômega são a primeira e a última do alfabeto grego, o que significa que Deus é o Princípio e o Fim (Ap 21:6).
CÁLICE – É o mais digno de todos os vasos sagrados, destinado a transportar o Preciosíssimo Sangue de Cristo.
PURIFICADOR – É um dos “linhos litúrgicos”, ou seja, os panos e objetos revestidos com tecido que são usados na liturgia. O purificador é um pequeno lenço bordado para limpar e enxaguar os vasos sagrados que contêm a Eucaristia, evitando a perda de quaisquer partículas.
CORPORAL – Outro dos utensílios litúrgicos, é um pano quadrado que é dobrado três vezes na vertical e três vezes na horizontal. Desdobrados sobre o altar, sobre ele são colocados os vasos sagrados com as Sagradas Espécies da Eucaristia.
PALIA – Tampa quadrada, geralmente forrada com pano bordado, que cobre o cálice com o vinho.
VÉU DO CÁLICE – Pano que sobrepõe o cálice com o corporal, o pálio e a patena, antes da consagração. Sua cor varia de acordo com o tempo litúrgico. A bolsa corporal vai sobre ela, com o cabo dentro. Atualmente, o véu do cálice e o saco corporal raramente são utilizados no rito ordinário da Missa.
BODY BAG – É uma espécie de envelope formado por duas partes rígidas unidas pelo tecido que as reveste. Serve para carregar o corporal, colocado sobre o véu do cálice. A cor varia de acordo com o tempo litúrgico. Hoje em dia, o véu do cálice e a bolsa corporal são pouco utilizados.
Hóstias – Também chamadas de partículas, são feitas de trigo puro, sem fermento, e, uma vez consagradas, são transubstanciadas no Corpo de Cristo. A grande hóstia é consumida pelo sacerdote celebrante; os pequenos, para os fiéis.
COPON OU CIBORIUM – É um vaso sagrado semelhante ao cálice, mas com tampa e copo mais longos. Conduz ao Santíssimo Corpo de Cristo para a comunhão dos fiéis. Quando está coberto, carrega sobre si o véu do cibório – a menos que contenha hóstias ainda não consagradas.
VÉU DE CIBÓRIO – Pano litúrgico, sempre branco, utilizado para cobrir o cibório quando este contém o Corpo de Cristo, ou seja, as hóstias já consagradas.
PYXID OU THEAK – O termo “theke”, em grego, significa “repositório” ou “caixa”. A píxide faz parte do conjunto de vasos sagrados, sendo um de menores proporções, com tampa, que serve para guardar as hóstias consagradas no sacrário e, principalmente, para transportá-las como viático aos enfermos.
SINOS – Pequeno conjunto de sinos que tocam juntos e servem para chamar a atenção dos fiéis no momento mais solene da Missa: a consagração.
PATEN – Objeto plano e circular que se assemelha a um prato e serve para transportar a grande hóstia durante a liturgia eucarística. Também é chamada de patena para se referir à bandeja da comunhão, que o acólito carrega ao distribuir a comunhão, para evitar que quaisquer partículas da Eucaristia caiam no chão.
CORTADORES – Recipientes para água e vinho durante a celebração eucarística. Geralmente são levados ao altar durante a procissão de oferendas.
PIA – Conjunto de fonte e jarro que o acólito apresenta ao sacerdote para que este lave as mãos antes da liturgia eucarística. Acompanha um pano: o manutergio.
MANUTERGIO: Outro dos panos litúrgicos, usado junto com a bacia, para o sacerdote secar as mãos após a lavagem.
SAGRÁRIO – Espécie de caixa onde se guarda a Eucaristia após a celebração. Também é chamado de tabernáculo.
LÂMPADA DO Santíssimo Sacramento – É uma pequena luz que permanece acesa constantemente quando o Santíssimo Sacramento está presente no sacrário. Atualmente é muito comum que seja uma lâmpada elétrica, com luz avermelhada.
CONOPEO – Véu em forma de pavilhão para cobrir o exterior do sacrário onde está reservada a Eucaristia
ACERRA OU NAVETA – é uma caixa para conter incenso, geralmente em forma de navio (daí o seu nome) desde o século XII
OSTENSÓRIO ou CUSTÓDIA – Vaso sagrado utilizado para expor o Santíssimo Sacramento para adoração dos fiéis. Também é usado nas procissões de Corpus Christi.
VIRIL E LUNET: São as duas partes da Custódia que entram em contato direto com a Hóstia consagrada e que a mantêm em posição vertical.
INCENSOR OU TURÍBULO – é o recipiente utilizado para queimar incenso, utilizando pequenas brasas que são colocadas no fundo