O Dia do Catequista: Um Chamado a Transmitir a Fé com Amor e Dedicação

    No próximo dia 27 de agosto de 2024, a Igreja no Brasil celebra com grande alegria e gratidão o Dia do Catequista. É uma ocasião especial para reconhecermos e agradecermos a todos os homens e mulheres que, com generosidade e amor, dedicam suas vidas à nobre missão de transmitir a fé às novas gerações.

    Ser catequista não é apenas uma função na Igreja, mas uma verdadeira vocação. É um chamado de Deus para compartilhar a alegria do Evangelho e ajudar a formar discípulos de Cristo. Os catequistas têm a missão de anunciar a Palavra de Deus, ensinar os fundamentos da fé e guiar os catequizandos em sua caminhada espiritual. Eles são instrumentos do Espírito Santo, que age através deles para iluminar as mentes e tocar os corações.

    Jesus, o grande Mestre, nos deu o exemplo de como ensinar com amor e paciência. Ele ensinava não apenas com palavras, mas com a sua vida, com seus gestos de compaixão, cura e perdão. O catequista, seguindo os passos de Cristo, é chamado a ser testemunha viva da fé que professa, transmitindo não apenas conhecimentos, mas uma experiência viva de Deus.

    A catequese é fundamental na vida da Igreja, pois é através dela que a fé é transmitida de geração em geração. Sem catequese, a fé corre o risco de se tornar superficial, sem raízes profundas. A catequese não é apenas para as crianças, mas para todas as idades, pois a fé é algo que deve crescer e se aprofundar ao longo de toda a vida.

    O Papa Francisco, em sua Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, nos lembra da importância da catequese como parte essencial da evangelização. Ele diz que “a catequese é o espaço onde a pessoa pode ouvir o chamado de Cristo para segui-lo, e se abrir à graça de Deus, que transforma a vida e dá sentido ao nosso existir”. É por meio da catequese que o Evangelho é enraizado nos corações e se torna luz que ilumina todo o caminho.

    Neste dia especial, quero expressar, em nome de toda a Igreja, nossa profunda gratidão a cada catequista. Sabemos que a missão de catequizar exige tempo, dedicação e sacrifício. Muitas vezes, os catequistas realizam essa missão paralelamente às suas responsabilidades familiares e profissionais, demonstrando um verdadeiro espírito de serviço e amor pela Igreja.

    Agradecemos pelo testemunho de fé que vocês oferecem, pelo cuidado e zelo com que preparam cada encontro catequético, e pela paciência com que acompanham cada catequizando. Vocês são uma bênção para nossa Igreja e, através de seu trabalho, muitas almas estão sendo conduzidas ao encontro com Cristo.

    Ser catequista é um chamado a perseverar, mesmo diante das dificuldades. Vivemos em um mundo onde a fé muitas vezes é questionada ou relativizada, e o trabalho do catequista se torna ainda mais importante. É essencial que os catequistas se mantenham firmes na oração, busquem continuamente a formação e estejam sempre abertos à ação do Espírito Santo.

    A formação contínua é indispensável para que os catequistas possam responder aos desafios do nosso tempo com sabedoria e discernimento. É importante que todos estejam sempre atualizados na doutrina da Igreja e nas metodologias catequéticas, para que possam comunicar a fé de maneira eficaz e atraente.

    Convido todos os catequistas a olharem para Maria, a Mãe de Jesus, como modelo perfeito de catequista. Maria foi a primeira a acolher a Palavra de Deus em seu coração e a transmiti-la ao mundo. Ela nos ensina a humildade, a escuta atenta da Palavra e a confiança plena em Deus. Que ela interceda por todos os catequistas, para que possam cumprir sua missão com alegria e fidelidade.

    Caros catequistas, que Deus os abençoe abundantemente nesta nobre missão. Que o Espírito Santo os ilumine e fortaleça, para que possam continuar sendo luzes que guiam outros ao encontro com Cristo. Lembrem-se sempre de que, ao transmitir a fé, vocês estão colaborando com a obra de Deus na construção do seu Reino.

    Muito obrigado por tudo o que fazem pela Igreja e pelo Reino de Deus.

    +Anuar Battisti
    Arcebispo Emérito de Maringá (PR)

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