O amor de Deus pelos homens

O fato de Deus ter criado o homem à sua imagem e semelhança é, de si, uma demonstração de sua dileção para com o ser racional. Foi um  ato de sua bondade infinita, tanto é verdade que “o bem é de si difusivo”, como ensinou São Tomás de Aquino.  As maravilhas que Ele espalhou no universo trazem também os traços divinos de seu poder, de sua onipotência. O homem, cônscio de sua finitude, se volta então para o Ser Supremo e reconhece nele o Criador de tudo. Na sua magnanimidade Ele quis falar aos seres dotados de inteligência. Dirigiu-se  a Adão e Eva  no paraíso, a Moisés por entre as chamas da sarça ardente, e ao povo hebreu no meio dos relâmpagos e raios do monte Sinai. Pelos lábios dos profetas  dirigiu-se às gerações futuras. As suas palavras foram gravadas em livros inspirados por Ele e oferecidos à humanidade como prova de sua dileção sem limites. Os hagiógrafos foram inspirados pelo Espírito Divino e as Sagradas Escrituras patenteiam os mistérios de sua grandeza e de seu paternal interesse. Nas páginas da Bíblia se  encontram consolação para todas as dores, resposta para todas as  dúvidas, a esperança e o conforto para a vida. A prova máxima do amor do Pai para com a humanidade, porém, foi a vinda  do próprio  Filho a esta terra e, ao homem ingrato que havia desobedecido ao Criador lá no éden foi dada a redenção no alto de uma Cruz como mostra definitiva de uma afeição especial ilimitada. São João, o teólogo do amor, bem se expressou: “De tal forma Deus amou o mundo que lhe deu o seu  Filho Unigênito, para que todo aquele que crê nele não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). O Verbo Encarnado, Deus e homem verdadeiro, esteve pessoalmente com as crianças, os jovens, os pobres, os humildes, os pecadores, os enfermos,  os ricos, enfim todas as classes sociais viram-no, tocaram-no. Ele perdoou, abençoou e salvou. Os seus olhos refletiam a bondade, as suas mãos espalhavam benefícios, os seus lábios ensinavam verdades e distribuíam misericórdia. As suas delícias eram de viver com os filhos dos homens. O seu amor  imenso irradiava paz, serenidade. Ele amou como ninguém, e amou o que, antes, ninguém havia jamais amado. Amou os marginalizados da sociedade,  considerados  como a escoria do mundo e os chamou  bem-aventurados. Fez ecoar nas páginas da História seu consolador convite: “Vinde a mim todos vós que sofreis, porque eu vos consolarei” (Mt 11,28).  Como não há maior prova de amor do que morrer pela pessoa amada, Ele quis morrer por todos os homens. Ressuscitou  ao terceiro dia imortal e impassível e está a dizer a todo que retribui tão grande amor: “Ressuscitei e estou contigo”! Regressou para junto do Pai, mas deixou-se ficar entre os seus no Sacramento da Eucaristia, outra demonstração de uma maravilhosa bondade. Quem tem fé O pode encontrar nos sacrários das Capelas e Igrejas, visitá-lO e O receber na sagrada comunhão. Cristo é, deste modo,  a atualidade do amor de Deus e a alma da sociedade de todos os tempos.. Ele quis  perpetuar a sua presença no meio de nós. Por suma dileção, Jesus tornou-se, além disto, o pão das almas, o alimento poderoso da vida espiritual, fazendo brotar virtudes na vida dos cristãos, conservando no mundo o desejo sublime  da santidade, inspirando dedicação, humildade, caridade, a todas as classes sociais. A Eucaristia, milagre do amor de Deus pelos homens é, portanto, a vida das almas e o penhor de esperanças imortais. É ponto onde o céu encontra a terra, no qual o homem se une a Deus, onde o amor divino recebe as homenagens do amor humano.  Todas estas considerações devem  nos levar ao que se deu com São Paulo: “É por isso que dobro os joelhos diante do Pai de quem toda e qualquer família recebe seu nome, no céu e sobre a terra. Que Ele vos conceda, segundo a riqueza de sua glória, serdes robustecidos por seu Espírito, quanto ao homem interior; que ele  faça habitar  pela fé, Cristo em vossos corações  e que estejais enraizados e fundados no amor” (Ef 3, 16-17).  É que Deus, de fato, demonstrou e confirma diuturnamente seu amor  que cumpre seja ternamente correspondido.

* Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos.

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