Nossa Senhora da Assunção!

    Bendita és tu, Maria! Hoje, Jesus ressuscitado acolhe a sua mãe na glória do céu… Hoje, Jesus vivo, glorificado à direita do Pai, põe sobre a cabeça da sua mãe a coroa de doze estrelas…

    Ao celebrarmos o dogma da Assunção de Nossa Senhora que foi elevada em corpo e alma aos céus, a humilde serva do Senhor é elevada ao Céu, prefiguração das maravilhas e graças que Deus realiza na humanidade.

    Neste terceiro domingo de Agosto celebramos a vida consagrada e religiosa. Damos graças a Deus pela vida de todos os consagrados e consagradas pela Igreja.

    Na Primeira leitura(Ap 11,19a;12,1.3-6a.10ab) Maria, imagem da Igreja. Como Maria, a Igreja gera na dor um mudo novo. E como Maria, participa na vitória de Cristo sobre o Mal. Desde muito cedo, a Igreja reconheceu a semelhança entre a comunidade primitiva e a Maria, a ponto de sugerir que essa comparação pudesse auxiliar na reflexão a respeito da Mãe de Jesus. Mais que isso, ao relacionar Maria a um texto que fala sobre a Igreja, a Liturgia propõe que a Igreja possa unir-se a Maria nas dádivas recebidas por ela e, assim, também um dia chegar ao céu.

    Isso porque a recompensa da comunidade fiel é a temporal – tem a lua sob os pés – está vestida com o que há de melhor – o Sol – e recebe a premiação mais alta e mais simbólica: a coroa de doze estrelas. Também, Maria, hoje assunta ao céu, sinaliza a vitória de Jesus sobrea a morte e sobre os poderes opressores.

    O Salmo Responsorial(Sl 44(45), 10bc.11.12ab.16) Bendita és tu, Virgem Maria! A esposa do rei é Maria. Ela tem os favores de Deus e está associada para sempre à glória do seu Filho.

    Na Segunda leitura(1Cor 15,20-27a): Maria, nova Eva. Novo Adão, Jesus faz da Virgem Maria uma nova Eva, sinal de esperança para todos os homens.

    No Evangelho(Lc 1,39-56): Maria, Mãe dos batizados. Cheia do Espírito Santo, Maria, a primeira, encontra as palavras da fé e da esperança: doravante todas as gerações a chamarão bem-aventurada! O Magnificat faz ressoar uma idéia firme, qual seja, o modo como o Cristianismo se sustenta na esperança indicada pela mãe do Salvador. Suas linhas expressivas espelham as bem-aventuranças que muito se assemelham à expectativa do povo antigo, enquanto caminhava no deserto rumo à terra prometida. A força e a presença de Deus são anunciadas por Maria, caracterizando o caminho da nova comunidade que segue os  passos do Senhor.

    Nesta solenidade rezemos com a Virgem Maria: “Santa Virgem Maria, tu que vives as alegrias do céu, não esqueças as tristezas da terra, lança um olhar de bondade sobre todos os que estão mergulhados no sofrimento, os que lutam no meio de dificuldades sem fim e que têm nos lábios o gosto amargo de certas porções de fel que a vida costuma dar. Tem piedade dos que se amam e foram separados. Tem piedade do isolamento do coração vivido por alguns. Tem piedade da fragilidade de nossa fé. Tem piedade daqueles pelos quais manifestemos ternura. Tem piedade dos que suplicam, tremem, choram. Dá a todos, Maria, a esperança e a paz!”

    Santa Maria, Assunta ao Céu, rogai por nós!

    DEIXE UMA RESPOSTA

    Please enter your comment!
    Please enter your name here