Não se mata em nome de Deus

    Giulio Cesare Vanini (1585-1619) foi um filósofo, teólogo, médico, naturalista livre pensador italiano. Afirmou: “Os impostores LÍDERES RELIGIOSOS, que impõem crenças falsas para ganhar riqueza e poder, e os governantes, interessados na manutenção de crenças religiosas, a fim de melhor dominar a população, como já ensinava Maquiavel, o “príncipe dos ateus” para que, segundo Vanini, “todas as coisas são princípios religiosos falsos e falsificados para educar a população ingênua de que, onde não pode alcançar o direito de, pelo menos, levar a religião”, (De admirandis, IV, 52).
    O livro “Não se mata em nome de Deus!”, sobre assassinato Padre francês Jacques Hamel, por dois jihadistas, a 26 de julho de 2016, na França, enquanto celebrava a missa, de autoria do belga Jan De Volder, especialista em Cristianismo Contemporâneo.

    O século XX terá sido o século dos mártires, como afirmou o papa João Paulo II o entendeu, o tempo dos totalitarismos assassinos contra os quais a presença cristã terá sido um escudo ao mesmo tempo sólido e frágil, impedindo o seu domínio da sociedade e das consciências. Mas a história do martírio e da carnificina não acabou com o século passado. Ela continua em várias partes do mundo com tamanha brutalidade. Quantos crimes não se cometem em nome da Religião e de Deus. A mais terrível demolição da dignidade da pessoa humana se faz quando o sistema religioso impera de forma totalitária.

    A atitude mais diabólica do ser humano é quando usa a religião e o nome de Deus para matar, trair, fazer covardia e maldade contra seus próprios irmãos! Há muitos líderes religiosos que ostentam riqueza e poder no cargo que exerce para destruir aquele que pensa diferente e não aceita se humilhar diante dele. Esses chefes religiosos sofrem de doenças mentais como também a psicastenia.

    Depois de 25 anos de estudos em Religiões, Seitas e Heresias, cheguei a uma conclusão, que os líderes religiosos sectários buscam com radicalidade três coisas: “a ganância pelo dinheiro”, “o poder de escravizar os fiéis” e a “luxúria”.
    “De todos os homens maus os homens maus religiosos são os piores”, afirmou C. S. Lewis, intelectual britânico, era escritor, romancista, poeta, crítico literário, ensaísta e teólogo.
    Frei Inácio José do Vale
    Professor e conferencista
    Sociólogo em Ciência da Religião
    E-mail: pe.inacio.jose@gmail.com

    Fonte:http://snpcultura.org/nao_se_mata_em_nome_de_Deus.html

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