Morada

    Soneto

    Morada sem tristeza, lá todos cantam.

    Exigência: superar os sinais de morte.

    Ela, bonita demais, confiança na sorte.

    Cidade exuberante, pelo convívio santo.

     

    Na casa do Pai hei de habitar!

    Mas naquele que revelou o Filho,

    Concórdia alegre, no céu contemplar.

    Inebriado do seu inusitado brilho.

     

    Lá a criatura é contida pela sinergia.

    Na cidade dos cristãos, só gargalhada.

    Sem cobrança e cadastro, muita alegria.

     

    No meu futuro lugar, muita harmonia.

    Vencidos os empecilhos, me alegrarei.

    Deus me pede amor e paixão: ousadia.

    Pe. Geovane Saraiva

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