Mensagem do Santo Padre, o Papa Francisco, para o Dia Mundial da Paz, celebrado no dia 01/01: também, chamado Dia da Confraternização Universal.

    Ela versa sobre a inteligência artificial, sua oportunidade e seus perigos. Os últimos Papas, sempre, nos brindaram, por ocasião do Dia Mundial da Paz, com mensagens atinentes e, portanto, sempre importantes. Desta feita, o Papa Francisco refletiu sobre o tema atualíssimo, da “inteligência artificial”. Recordou que o Criador é o Senhor de tudo e de todos e que a inteligência deve estar, sempre, a serviço da fraternidade, da paz e da solidariedade. Ela (inteligência) é expressão da dignidade humana, pois, fomos criados à imagem e semelhança de Deus. Assim sendo, no uso de nossa inteligência e liberdade, devemos saber manter nossos limites de criaturas, pois vivemos convivendo, uma vez que, somos seres relacionados. Podemos e devemos usar de nossa inteligência para o progresso da ciência, da tecnologia para o bem da humanidade. Os animais se dirigem pelo instinto, nós, os seres humanos, racionais, pela inteligência, ou seja, pela razão.

    Nos últimos decênios, a ciência conseguiu fazer um progresso admirável. Fantástico. Mas este progresso, deve estar sempre em função da paz e do bem de toda pessoa e da humanidade, como um todo. A ética deve comandar todo esse trabalho de desenvolvimento. Há enormes problemas a serem resolvidos: o da fome no mundo, os ecológicos e os da paz, sempre instáveis. Basta analisar a instabilidade reinante no Oriente Médio, na Ucrânia e em outros países mais. A inteligência recebida e desenvolvida, repito, está em função do bem comum da humanidade. A ciência tem limites e o progresso, também. Tudo é nosso, mas nós, somos de Deus. Somente, Ele é o Senhor. O Papa Francisco no-lo recorda. Ninguém pode invadir, o santuário da consciência humana, usar a razão para distanciar uns dos outros, para escravizar, para destruir. A tecnologia poderia, então, tornar-se, não um meio de progresso, mas um instrumento diabólico. Satânico. Portanto, que a inteligência artificial, possa tornar-se um bem para todos e não um meio de invasão da liberdade, e banalização da criatura humana. Portanto, o homem, somente usa sua inteligência recebida, se com a mesma, ele se coloca diante de Deus, como filho; diante dos outros, como irmão e diante da natureza, como um administrador consciente e responsável. Construir é humano, destruir, muitíssimas vezes, se torna agressão ou um mal vitando. Precisamos da ciência, mas também, da consciência iluminada, que deve tudo nortear. Repito: necessitamos de progresso, mas não a qualquer custo. Possa o ano de 2024, ser um tempo de felicidade, no exercício da liberdade a ser, sempre mais, aperfeiçoada.

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