“Para Deus, potência não significa força e destruição, mas sim amor; justiça não significa vingança, mas sim misericórdia” – Palavras do Papa no discurso ao Corpo Diplomático acreditado junto da Santa Sé, no início deste ano; discurso em que explicou que foi nesta óptica que proclamou o Ano Jubilar e quis inaugura-la em Bangui, capital duma terra atribulada por tantos sofrimentos e desentendimentos, dando assim um sinal de encorajamento para a retomada do diálogo.
E de forma geral o Papa convida a vencer a indiferença para construir a paz.
Por outro lado, na Argentina, o Bispo de La Plata recorda-nos que a Misericórdia tem um duplo aspecto; é humana/terrena e celestial/divina. A primeira consiste em ocupar-se dos necessitados; a segunda é dada por Deus e consiste no perdão dos pecados. Estas duas realidades estão reunidas no Jubileu.
E na vigília da Jornada Mundial dos Migrantes e Refugia e do Jubileu dos mesmos, em Lampedusa, porta de entrada de muitos migrantes para a Europa depois de tremendas viagens no Mediterrâneo e cemitério dos que chegam já sem vida, o arcebispo de Agrigento vai abrir no dia 16 a Porta Santa e entregar à comunidade um Crucifixo feito de remos de barcos que foi doado por Raul Castro ao Papa quando foi a Cuba em Setembro de 2015 e que o Pontífice oferece agora à comunidade de Lampedusa.
De Moçambique chegam-nos vozes de fiéis que estão a viver com entusiasmo o Ano Jubilar, enquanto que em Portugal o Bispo de Vila Real quer um Jubileu com verdade e caridade.
E à medida que se vai vivendo – como é desejo do Papa – o Jubileu pelo mundo fora, em Roma há muitos eventos em que o Santo Padre toma parte. Não falta, na emissão, o calendário desses eventos.
Oiça tudo na emissão “Misericórdia de Lés a Lés”, clicando em baixo. E não se esqueça que pode também participar nela. Instruções no fim da emissão que vai agora ouvir.
Fonte: Rádio Vaticano