A Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC) associa-se à campanha internacional pelo Trabalho Digno, a 7 de outubro, pelos “direitos sociais a toda a população mundial”, e reivindicar um “Rendimento Básico Incondicional”.
“Queremos avançar no reconhecimento prático dos direitos ao trabalho e dos direitos sociais dos trabalhadores e manifestar a nossa vontade de contribuir para o estabelecimento de princípios de organização social onde cada família, cada pessoa, possa viver com dignidade”, explica a LOC/MTC.
Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, os trabalhadores cristãos contextualizam que a mercantilização dos trabalhadores, da vida social, e o domínio da economia financeira sobre a economia de produção “é um modelo que absorve os recursos e os consagra à rentabilidade de alguns sem o controle social e político, em detrimento da sorte dos trabalhadores, da natureza e do planeta”.
Para a organização este modelo “provoca medo” e indiferença perante “os acontecimentos da vida e o sofrimento das pessoas”.
“Este modelo faz-nos parecer normal o que é imoral e destrói profundamente o sentido de justiça, do bem comum e do destino universal dos bens”, observa a Liga Operária Católica sobre uma cultura que “debilita profundamente” o reconhecimento dos direitos sociais.
“É a cultura do descartável”, assinalam, citando o Papa Francisco na Exortação Apostólica ‘Alegria do Evangelho’.
A LOC/MTC destaca que “em muitas partes do mundo” há países e entidades, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização das Nações Unidas (ONU), onde o Trabalho Digno e o Rendimento Básico Incondicional já “estão na agenda política”.
No dia 7 de outubro, Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos promove uma campanha por Trabalho Digno, com diversas ações e debates nos vários continentes.
Neste contexto, por exemplo, a LOC/MTC da Arquidiocese de Braga desenvolve encontros/debates esta terça e quarta-feira.
Fonte: Agência Ecclesia