“Foi a única alegria depois de tantos dias de dor: a consciência de que Papa Francisco não nos abandonou”: assim o Arcebispo Francesco Montenegro, de Agrigento, definiu o encontro com o Papa, no final da audiência-geral desta quarta-feira, 16. Dom Montenegro é titular da diocese a que pertence Lampedusa, ilha que convive cotidianamente com o drama dos refugiados no Mediterrâneo e meta da primeira viagem do Papa Francisco.
“O Santo Padre manteve a atenção alta no mundo inteiro sobre os esforços feitos em Lampedusa nestes dias. E falou várias vezes disso, definindo-a um sinal e lugar de sofrimento. Uma prova desta atenção foi ter enviado seu elemosineiro, que levou consigo um conforto imenso e ajuda moral e espiritual para todos”.
“Nossa história é dramática” – continuou o arcebispo, explicando que “infelizmente, não terá fim. É inútil chamá-la de emergência, porque o fluxo de imigrantes não vai cessar”.
Sua arquidiocese está na linha de frente oferecendo ajuda para todos os que desembarcam na ilha. Voluntários e agências da Igreja local estão empenhados constantemente na obra de assistência.
Quatrocento fiéis acompanharam o arcebispo e o novo pároco de Lampedusa, Pe. Domenico Zambito, à Praça São Pedro, no encontro com o Papa.
Local: Cidade do Vaticano
Fonte: Rádio Vaticano
