As Irmãs da Sagrada Cruz fazem o atendimento da Clinica São José As Irmãs da Sagrada Cruz fazem o atendimento da Clinica São José
A história trágica, mas verdadeira de milhares de famílias de Mossul e da planície do Nínive, no Iraque
Alguns tinham até duas casas, agora não têm nada. A maioria escapou só com a roupa do corpo. O Estado Islâmico (EI) chegou e anunciou que todos deveriam se converter, ou teriam que pagar impostos, ou seriam mortos. Estas famílias tinham os seus empregos, as suas casas e os seus carros. Tinham a sua própria vida. Agora perderam tudo.
A maioria destas pessoas vive numa depressão profunda. Elas já não têm nada. São extremamente pobres e dependem da nossa misericórdia. Os medicamentos para as doenças crônicas, por exemplo, são extremamente caros. Mais de 120 mil reais por mês são necessários para este fim no atendimento aos que precisam.
“Estive doente e me deste remédios…”
Embora Jesus não tenha usado estas palavras, os medicamentos são verdadeiras obras de misericórdia. Pois, sem eles, muitos dos 3 mil doentes da Clínica São José, em Ankawa, no Norte do Iraque, não poderiam sobreviver. Muitos destes doentes crônicos fazem parte das 12 mil famílias cristãs que tiveram de fugir das suas casas em Mossul e na planície de Nínive, em agosto de 2014, quando o EI invadiu esta região do Iraque. As famílias chegaram à Arquidiocese de Erbil, esgotadas, feridas e traumatizadas. A pequena Clínica São José presta cuidados médicos e as portas estão sempre abertas para todos.
Mas os medicamentos são muito caros (mais de R$ 120 mil por mês). Esta é uma preocupação do Papa que teve a generosidade de enviar um donativo pessoal para manter abertas as portas da Clínica São José durante o último verão. E nós? Vamos dar continuidade à generosidade do Papa, para manter as portas da Clínica abertas até ao final do ano?
“Precisamos do seu apoio. Podemos contar com você?”
Fonte: AIS