Frade descobre que carregava na cruz de seu terço relíquias de três famosos santos

Recentemente, viralizou nas redes sociais um vídeo que mostra um jovem frade dominicano contando a descoberta das relíquias de três santos dominicanos muito famosos dentro do crucifixo de seu terço.

No vídeo, publicado originalmente em 7 de agosto de 2018 no Twitter, mas que se tornou viral nos últimos dias, um frade dominicano conta como obteve o crucifixo de seu terço e como percebeu que continha essas três valiosas relíquias.

O religioso disse que encontrou o crucifixo “em uma caixa de peças de troca para terços”. Explicou que “essas coisas existem na Ordem dos Pregadores”, à qual ele pertence, e disse que colocou o crucifixo em seu terço e, desde então, começou a usá-lo.

“Decidi que seria bom ter um lindo crucifixo como este. Usei por muitos meses e, um dia, caiu no chão”, assinalou.

Para surpresa do jovem frade, o crucifixo se abriu com o impacto no chão, qualidade que pareceu ser de seu agrado. “Eu pensei: ‘Ei, ganhei um crucifixo que abre'”, disse.

No entanto, o crucifixo não só podia ser aberto, mas dentro dele encontrou três “relíquias de primeira classe de São Domingos, Santo Tomás de Aquino e São Vicente Ferrer. Fiz uma documentação para elas”, assinalou.

No vídeo, o frade pode ser visto abrindo o crucifixo e mostrando aos espectadores as três relíquias com inscrições dos santos dominicanos que gozam de amplo reconhecimento na Igreja Católica.

Lê-se o nome de São Domingos de Gusmão (1170-1221), fundador da Ordem dos Pregadores (Dominicanos). Além disso, é conhecido por ser aquele a quem a Virgem Maria deu o Santo Rosário, ensinou-o a rezar e o encorajou a difundir sua devoção.

Também se pode ler o nome de Santo Tomás de Aquino (1225-1274), sacerdote dominicano reconhecido como doutor da Igreja Católica; e São Vicente Ferrer (1350-1419), sacerdote dominicano conhecido por alcançar grandes frutos espirituais durante suas pregações em massa na Europa.

Para dar credibilidade ao achado, o religioso abriu a parte posterior do crucifixo e mostrou um selo de cera vermelha. “No verso você pode encontrar um selo de cera indicando a autenticidade disso. Então, é incrível”, concluiu.

Desde antes da era cristã esse tipo de selo representava a validade de documentos emitidos por pessoas ilustres; ao longo do tempo, essa prática também foi adotada pela Igreja Católica.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.

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