Formadores de seminários discutem o papel da família

A Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), promove, desde o dia 22 de setembro, por meio da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (Osib) o Encontro Nacional de Formadores de Seminário Menor e Propedêutico. Nove estados de quatro regiões do Brasil estão representados.

O Seminário Santo Afonso, na arquidiocese de Aparecida (SP), sedia o evento, que se encerra hoje, 26. O tema abordado é “O papel da família no Seminário Menor e Propedêutico. A família, o Seminário e os novos tempos”, com assessoria do presidente da Osib do regional Sul 1 da CNBB, padre Lucas Rosa da Silva.

Os formadores poderão a partir do encontro buscar elementos para melhorar o acompanhamento realizado nas casas de formação, favorecer a interação entre eles, os formados e as famílias.

A melhoria do diálogo dos seminários menores, nas regiões em que eles estão presentes, e do Propedêutico com as famílias dos seminaristas é uma proposta de encaminhamento. Outro foco de atuação é no processo da Pastoral Vocacional. “A Osib tem procurado, em sua missão, ajudar os formadores dos seminários do Brasil a entender melhor seu serviço tão importante na formação dos futuros presbíteros da Igreja no Brasil, inclusive a partir dos primeiros anos da formação presbiteral inicial”, explica o secretário nacional da Osib, padre Rafhael Silva Maciel.

A interação com os familiares dos seminaristas, de acordo com padre Maciel, é feita de várias formas. As famílias dos candidatos são visitadas, recebidas nas casas de formação e podem ser atendidas por profissionais da área da Psicologia, de modo a identificar as carências do jovem.

Padre Maciel recorda a responsabilidade da família nesse processo apontada pelo Documento 93 da CNBB, “Diretrizes para a formação dos presbíteros da Igreja no Brasil”. “Uma responsabilidade particular é confiada à família cristã que, em virtude do sacramento do matrimônio, participa na missão educativa da Igreja. (…) Ela (a família) é a primeira comunidade eclesial da formação do vocacionado”.

 

Fonte: CNBB