Em vista do evento no sábado passado que iluminou o Coliseu de vermelho em recordação aos cristãos perseguidos, a Fundação Pontifícia ACN – Ajuda à Igreja que Sofre – promoveu um encontro com jornalistas na tarde de quinta-feira passada (22/02/2018) da filha e do marido da paquistanesa Asia Bibi, presa há 9 anos, e de uma jovem nigeriana refém por dois anos do Boko Haram.
“A mãe está bem, aguardamos a sua libertação e pedimos ao Papa para rezar por nós”.
Palavras da filha menor de Asia Bibi – a paquistanesa cristã na prisão há 9 anos acusada de blasfêmia – e que em Roma de um encontro organizado pela ACN em vista do evento de sábado passado, quando o Coliseu se iluminou de vermelho para recordar o sangue dos mártires cristãos em todo o mundo.
No mesmo dia, também serão iluminadas a Catedral maronita de São Elias, em Aleppo (Síria) e a Igreja de São Paulo em Mosul (Iraque).
A jovem, ao lado de seu pai e marido de Asia Bibi, e Rebecca Bitrus, cristã nigeriana que por 2 anos ficou prisioneira do grupo terrorista Boko Haram, serão recebidos pelo Papa Francisco no sábado.
No encontro desta tarde, também pronunciou-se a jovem nigeriana de 28 anos, refém do Boko Haram: “Nunca deixei de ter confiança em Deus”, afirmou.
Tendo sido engravidada por um dos terroristas, levou o filho consigo na fuga, conseguindo encontrar posteriormente o seu marido.
No Coliseu, no sábado, também estiveram o cardeal Mauro Piacenza, presidente internacional da ACN, Dom Nunzio Galantino, secretário geral da Conferência Episcopal Italiana e Antonio Tajani, presidente do Parlamento Europeu.
Fonte: ACN