Fé e Ciência

    “Conhecemos a verdade, não somente com a razão, mas ainda com o coração”.

    Blaise Pascal (1623 — 1662)
    Cientista Francês

    Pesquisadores, cientistas e médicos céticos buscam decifrar os milagres acontecidos com pacientes, até então considerados casos perdidos para a Medicina, que se recuperam por depositarem suas vidas nas mãos de Deus.
    Nunca tantos se apegaram a Deus como nos últimos tempos. Essa procura surge por necessidades espirituais, familiares, financeiras, sentimentais e físicas, incluindo a busca pela cura de doenças ditas incuráveis.
    A humanidade cansada de promessas invês e de esperar por milagre vindo por mãos de homens, que nunca chegam, resolveu literalmente ir a Deus. O todo-poderoso.
    No início deste novo milênio, nada melhor do que colocar novamente à mesa assunto tão polêmico quanto o paralelo entre a Fé e a Ciência.
    Com o seu avanço incontestável, beneficiando sempre mais a humanidade, tem sido comum às correntes mais incrédulas de cientistas se afastarem cada vez mais dos evidentes paralelos relacionados à fé com os relacionados à Ciência.
    Tratando sempre separadamente cada fator, cada situação, têm sido comuns os crédulos da ciência se distanciarem da fé, da crença em Deus.
    É muito comum também, neste avançar dos tempos, com tantas perguntas dos incrédulos ainda à espera de respostas, o homem distanciar-se totalmente da fé na qual foi criado, seja pela postura de inquisição da Ciência, seja pelos costumes geralmente fechados de praticantes da fé.
    Pois enquanto a Ciência procura sempre compreender os fenômenos e explicá-los de forma natural, restabelecendo relações de causa e efeito, buscando previsibilidade com o propósito de atuar na natureza das coisas, a fé apresenta uma variedade de verdades inquestionáveis e impossíveis da alteração.
    E os fatos milenares que mantêm a Ciência de saia justa, sem oferecer explicações plausíveis, não são poucos, conforme têm comprovado os textos bíblicos no decorrer dos tempos.
    Por outro lado, felizmente, algumas correntes de cientistas já passam a respeitar o poder da fé, muitos até por não conseguirem sustentáculo em suas idéias, geralmente controversas.
    É bem claro para todos que fica difícil para os cientistas acreditarem no final dos tempos previstos na Bíblia.
    Mas também não se pode negar que a grande maioria dos incrédulos da fé está cansada de promessas teóricas e volúveis, sempre a depender das mãos vazias dos homens.
    No caso da ciência médica, tem sido grande o crescimento de praticantes desta atividade que já não escondem que quem tem fé tem vencido as doenças mais facilmente e que existam forças superiores à Ciência.
    Ainda mais quando esses têm convivido com verdadeiros casos de ressurreição, após a Medicina ter esgotado todos os seus recursos técnicos.
    Com isso, tudo indica ser uma questão de tempo à conclusão de que a Ciência terá que caminhar junto com a fé, encontrando seu fator de confluência.
    Pois como está escrito na Palavra Sagrada: “E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria”. (1 Cor 13.2), ou então:“Acaso se ensinará ciência a Deus, a ele que julga os excelsos?” (Jó 21.22). A ciência incha, mas o amor edifica. (I Cor 8. 1)

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