Durante Missa, profanam altar de igreja dedicada a Santo Antônio

A Diocese de Brooklyn (Estados Unidos) denunciou um ato de vandalismo ocorrido no domingo, 12 de janeiro, quando um homem profanou o altar da igreja Santo Antônio de Pádua, tal como demonstra um vídeo.

Segundo a Diocese, o incidente ocorreu durante a Missa das 9h30 na igreja localizada no bairro de Greenpoint, no Brooklyn. No vídeo, aparece um homem que se aproxima do altar durante a celebração presidida por Pe. Jossy Vattothu e derrama o conteúdo de uma jarra e joga algo no sacerdote.

O homem virou e logo foi pego por alguns dos fiéis, até ser preso pelo Departamento de Polícia de Nova York. Depois, o sujeito foi conduzido a um hospital local para uma avaliação psiquiátrica.

Em sua declaração, a Diocese indicou que o fato foi uma “profanação” do altar e um “ato odioso de intolerância religiosa”.

Pe. Vattothu, Carmelita de Maria Imaculada, disse que nunca, em seus dez anos de sacerdócio, havia visto algo assim e que pensou que o homem se aproximava para lhe dizer alguma coisa.

“É um milagre que o pão e o vinho não tenham sido danificados e que eu tenha conseguido continuar a Missa, consagrá-los como o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo. Rezo por essa pessoa e realmente não sei o que estaria pensando”, indicou o sacerdote.

O Chanceler da Diocese, Mons. Anthony Hernandez, disse, por sua vez, que “é verdadeiramente grave que alguém possa fazer isso na parte mais sagrada da Missa católica que é a consagração. Acho que agora as pessoas estão assustadas considerando o ambiente atual de incidentes antissemitas e anticatólicos. As pessoas temem ir a seus lugares de culto”.

No final de dezembro de 2019, cinco pessoas foram esfaqueadas em uma celebração de Hannukah (festa judaica) na casa de um rabino em Monsey, Nova York. Em 29 de dezembro, na igreja de Cristo de West Freeway, um atacante assassinou dois assistentes do serviço religioso.

Diante desse tipo de incidente, Pe. Vattothu pediu aos fiéis que, durante as Missas, se sentem mais próximos ao altar “para que, como comunidade de fé, possamos estar mais juntos e o sacerdote se sinta mais cômodo”.

Publicado originalmente em CNA. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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