Embora as teorias do médico neurologista Dr. Sigmund Freud sejam muitas vezes criticadas ou rejeitadas pelos psicoterapeutas atuais, muitos continuam a utilizar como base para as suas terapias os métodos do psicanalista famoso. A terapia psicanalítica, também conhecida como “terapia da conversa” desempenha um papel fundamental nas terapias dos analistas atuais e se tornou uma parte importante de muitas técnicas terapêuticas.
O uso da terapia da conversa tenta trazer à tona os padrões mentais ou eventos significativos que podem desempenhar um papel importante nas dificuldades do paciente. Os psicanalistas acreditam que os eventos da infância, os sentimentos, pensamentos e motivações inconscientes têm um papel importante na doença mental e nos comportamentos desajustados.
A “terapia da conversa” é uma abordagem, que a desenvolveu como a base da psicanálise, também conhecida como “cura pela fala”. Essa abordagem surgiu quando Freud percebeu que falar sobre os problemas de seus pacientes ajudava a aliviar seus sintomas, levando-o a abandonar a hipnose em favor de métodos baseados na palavra para explorar o inconsciente.
O método evoluiu a partir do trabalho do Dr. Freud com o caso de Anna O. (Bertha Pappenheim), e seu colega médico e fisiologista austríaco, cujas obras lançaram as bases da psicanálise o Dr. Joseph Breuer, que observaram que discutir os sintomas da paciente aliviava-a. Anna O, que ficou conhecida pelo pseudônimo de Anna O., foi uma paciente supervisionada pelo Dr. Sigmund Freud. O seu caso ficou famoso por ter dado início à psicanálise desenvolvida pelo médico austríaco.
Ela Apresentava uma série de sintomas graves, como paralisias, alucinações, perda temporária de visão e a incapacidade de falar alemão. Seu caso foi descrito no livro Estudos sobre a Histeria, do Dr. Breuer e o Dr. Freud, e seu tratamento ajudou a desenvolver o conceito da “cura pela fala”, onde a verbalização de memórias reprimidas aliviava os sintomas. Além do seu caso clínico, Bertha Pappenheim foi uma importante assistente social e líder feminista.
O objetivo da terapia é fazer com que o paciente se expresse livremente, permitindo que traumas, sentimentos reprimidos e memórias inconscientes se tornem conscientes, o que levaria à liberação emocional e à compreensão de si mesmo.
Embora a psicanálise do Dr. Freud tenha sido criticada ou rejeitada em alguns aspectos, a “terapia da conversa” se tornou a base da psicoterapia moderna e continua sendo utilizada em diversas abordagens terapêuticas hoje em dia.
Como criador da psicanálise Dr. Freud tornou-se muito famoso. Em 1925, a fama do Dr. Freud era tão grande, que o produtor Samuel Goldwyn ofereceu a ele cem mil dólares para escrever ou só prestar consultoria em filmes sobre amor. Freud recusou. Goldwyn foi um produtor de filmes americanos. Foi um dos fundadores da Paramount. Criou a Goldwyn, que, por fusão, tornou-se a Metro-Goldwyn-Mayer em 1924.
A fama do Dr. Freud se deve à criação da psicanálise, um campo que revolucionou a psicologia ao focar nos processos mentais inconscientes, e por suas teorias influentes em prol da saúde integral. Além da psicologia: Suas teorias e métodos de tratamento tiveram um alcance vasto, influenciando áreas como a psicoterapia, a psiquiatria, a filosofia, sociologia, ciências políticas e a literatura, e continuam a ser debatidos e aplicados.
Prof. Dr. Inácio José do Vale, Psicanalista Clínico, PhD.
Especialista em Psicologia Clínica pela Faculdade Dom Alberto-RS.
Psicologia, Educação e Desenvolvimento pela Faculdade Metropolitana do Estado de São Paulo-SP.
Especialista em Psicologia da Saúde pela Faculdade de Administração, Ciências e Educação-MG.
Doutorado em Psicanálise Clínica pela Escola de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise Contemporânea. Rio de Janeiro-RJ. Cadastrada na Organização das Nações Unidas – (ONU).
Autor do livro Terapia Psicanalítica: Demolindo a Ansiedade, a Depressão e a Posse da Saúde Física e Psicológica



