Domingo da Sagrada Família (Lc 2, 41-52)

    Texto iluminador: ao vê-lo, seus pais ficaram muito admirados, sua mãe lhe disse: “meu filho, porque agistes assim conosco? olha que teu pai e eu estávamos angustiados a tua procura”. Jesus respondeu: porque me procuráveis, não sabeis que devo estar na casa de meu Pai? “. (Lc 2, 48-49).

     Na solenidade do santo Natal, celebramos, o nascimento do Salvador. Logo, no domingo seguinte, lembramos a comunidade de onde procede a vida (a família), onde a vocação se torna missão. Bento XVI se refere a família, como “patrimônio de humanidade”. De fato, ela o é. Contudo é preciso que aprendamos, a valoriza-la, pois vivemos, na pós modernidade, tanto laicisante, quanto religiosamente confusa.

    Evangelho desse domingo, fala da permanência de Jesus em Jerusalém. Aos que falam, da perda de Jesus no templo… não compromete assim a realização da missão, própria de Jesus? Lamentavelmente sim. A sagrada família, era profundamente religiosa, cumpridora dos seus deveres diante de Deus e da comunidade de então. Por isso, cumpriam com zelo a lei de Deus, e assim foram para o templo. Jesus ficou, então, começando sua missão evangelizadora: ouvia e interrogava os sacerdotes do templo, defendendo os direitos de seu Pai Celeste.

    Maria e José, não entenderam o gesto do filho, e o questionaram: filho “porque agiste assim conosco? “Jesus foi duro com seus pais terrenos “não sabeis que devo me preocupar com as coisas de meu Pai?”. Jesus bem sabia de seus direitos e deveres, e, os cumpria rigorosamente. Isso não impediu, de então voltar, com eles para casa, sendo-lhes obedientes, e crescendo assim, como diz o texto, em sabedoria, graça e tamanho. (Lc 2, 52).  Maria, mesmo não entendendo bem a atitude do filho, ficou meditando sobre o significado do seu gesto. Em nossos dias, infelizmente, ouve-se, até bastante falar de Deus, mas o meditar, e contemplar, como Maria, nos falta. Aprendamos então, com Nossa Senhora, a melhor discípula de Jesus. Que todos os filhos e filhas, tenham a alegria e a graça de nascerem em lares abençoados.

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