Curso prepara agentes de pastoral para missão na Amazônia

Buscando contribuir com a formação e o envio de missionários para a região Amazônica, a diocese de Porto Velho (RO) realizou o 4º Curso de Formação de Iniciação Pastoral para Missionários na Amazônia e Agentes de Pastoral, de 10 a 23 de fevereiro. O curso contou com a atuação de sacerdotes, professores e religiosos que ministraram as disciplinas com foco no trabalho de evangelização da Igreja no Brasil na Amazônia.

O bispo emérito de Ji-Paraná e vice-presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB, dom Antônio Possamai, e o arcebispo emérito de Porto Velho, dom Moacyr Grechi, ministraram a aula inicial do curso, com breve testemunho de suas experiências missionárias na Amazônia.

Testemunhos
Padre Antônio Batista de Lima, participante do curso,  é o primeiro missionário enviado pela diocese de Campina Grande (PB), em 63 anos de história da igreja local. Ele revela que durante reunião do clero, o bispo dom Manoel Delson Pedreira da Cruz fez um convite aos padres para a missão na Amazônia. Padre Antônio testemunha que sentiu o chamado e aceitou o pedido do bispo. “Estou muito feliz. Colocar-se à disposição para a missão não me envaidece, pelo contrário, significa que tenho a responsabilidade de representar minha diocese e ajudar na evangelização naquela região”, afirma.

Outro exemplo de entrega para missão é o da educadora Edina de Azevedo Klein que atua há 22 anos no ensino. Ela conta que ouvindo os apelos do papa Francisco sentiu o desejo de ser missionária na Amazônia. “O curso foi uma possibilidade de melhorar o meu trabalho. Deus irá me fazer uma grande missionária”, disse.

A assessora da Comissão para a Amazônia, irmã Irene Lopes, comenta que a missão na Amazônia tem crescido e ganhando características própria. A religiosa explica que a colaboração das congregações e dioceses no envio de padres, religiosos e leigos vem contribuindo para a evangelização do povo amazônico. “Os missionários permanecem no mínimo três anos e levam a mensagem do Evangelho, preservando a sabedoria tradicional dos povos e a religiosidade popular”, explica.

Fonte: CNBB