CELEBRAÇÃO DA PALAVRA desta sexta-feira, 24 de abril, para fazer em casa com a família
- Se você está sozinho, é preferível ler as leituras e orações da missa deste domingo ou acompanhar a missa pela televisão.
- Esta celebração requer ao menos a participação de duas pessoas.
- Pode ser celebrada na noite de sábado (vigília do domingo) e na tarde do domingo. No entanto, a manhã de domingo é o momento mais apropriado.
- Esta celebração se adapta particularmente ao contexto familiar.
- Deve-se colocar o número de cadeiras necessário diante de um espaço de oração, respeitando a distância de um metro entre cada cadeira.
- Deve-se colocar uma cruz ou o crucifixo.
- Acende-se uma ou várias velas, que devem ser colocadas em um suporte seguro. Ao final da celebração, elas devem ser apagadas.
- Se você tem flores no jardim, colha algumas para colocá-las no ambiente de oração, pois sua presença é particularmente indicada neste domingo Laetare, em previsão da alegria da Páscoa.
- Designa-se uma pessoa para dirigir a oração (em ordem de prioridade: um diácono, um leigo que tenha recebido o ministério de leitor ou acolitado, o pai ou a mãe de família.
- A pessoa encarregada de dirigir a oração estabelecerá a duração dos momentos de silêncio.
- Serão designados leitores para as leituras.
- Preparar-se-á com antecedência a oração universal (que aparece neste guia) e se designará uma pessoa para sua leitura.
- Podem-se preparar os cantos apropriados.
SEXTA-FEIRA DA SEGUNDA SEMANA DE PÁSCOA
Celebração da Palavra
“Vós nos resgatastes, Senhor, com o vosso Sangue,
de todas as tribos, línguas, povos e nações,
e fizestes de nós, para Deus, um reino de sacerdotes. Aleluia.”
Sentados. O condutor da celebração toma a palavra:
Nesta Sexta-feira da Segunda Semana de Páscoa,
circunstâncias excepcionais continuam
a nos impedir de participar da celebração da Eucaristia.
No entanto, hoje mais do que nunca
devemos atualizá-la
amando-nos uns aos outros,
como Tu, Senhor, nos amaste.
Depois de um verdadeiro momento de silêncio, todos se levantam e fazem o sinal da cruz dizendo:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
O condutor continua:
Para nos prepararmos para receber a Palavra de Deus
para que ela possa nos regenerar,
reconheçamos nossos pecados.
Segue o rito penitencial.
Senhor, tende piedade de nós.
Porque pecamos contra ti.
Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia.
E dai-nos a vossa salvação.
Que Deus Todo-Poderoso tenha misericórdia de nós,
perdoe os nossos pecados,
e nos conduza à vida eterna.
Amém
Recitamos ou cantamos:
Senhor, tende piedade.
Senhor, tende piedade.
Cristo, tende piedade.
Cristo, tende piedade.
Senhor, tende piedade.
Senhor, tende piedade.
ORAÇÃO
O condutor recita a oração:
Senhor nosso Deus, que, para nos libertar do poder do inimigo, quisestes que o vosso Filho sofresse por nós o suplício da cruz, concedei aos vossos servos a graça da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
R/. Aleluia
A pessoa encarregada da primeira leitura permanece de pé, enquanto as outras pessoas ficam sentadas.
PRIMEIRA LEITURA
Naqueles dias:
Um fariseu, chamado Gamaliel,
levantou-se, então, no Sinédrio.
Era mestre da Lei e todo o povo o estimava.
Gamaliel mandou que os acusados saíssem por um instante.
Depois disse: ‘Homens de Israel,
vede bem o que estais para fazer contra esses homens.
Algum tempo atrás apareceu Teudas,
que se fazia passar por uma pessoa importante,
e a ele se juntaram cerca de quatrocentos homens.
Depois ele foi morto e todos os que o seguiam debandaram,
e nada restou.
Depois dele, no tempo do recenseamento,
apareceu Judas, o galileu, que arrastou o povo atrás de si.
Contudo, também ele morreu
e todos os seus seguidores se dispersaram.
Quanto ao que está acontecendo agora,
dou-vos um conselho:
não vos preocupeis com esses homens e deixai-os ir embora.
Porque, se este projeto ou esta atividade é de origem humana
será destruído.
Mas, se vem de Deus,
vós não conseguireis eliminá-los.
Cuidado para não vos pordes em luta contra Deus!’
E os membros do Sinédrio aceitaram o parecer de Gamaliel.
Chamaram então os apóstolos, mandaram açoitá-los,
proibiram que eles falassem em nome de Jesus,
e depois os soltaram.
Os apóstolos saíram do Conselho, muito contentes,
por terem sido considerados dignos de injúrias,
por causa do nome de Jesus.
E cada dia, no Templo e pelas casas,
não cessavam de ensinar e anunciar
o evangelho de Jesus Cristo.
Palavra do Senhor.
O mesmo leitor, ou outro que for designado, lê o Salmo
SALMO (26)
habitar no santuário do Senhor.
Senhor é minha luz e salvação;
de quem eu terei medo?
O Senhor é a proteção da minha vida;
perante quem eu tremerei? R/.
Ao Senhor eu peço apenas uma coisa,
e é só isto que eu desejo:
habitar no santuário do Senhor
por toda a minha vida;
saborear a suavidade do Senhor
e contemplá-lo no seu templo. R/.
Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver
na terra dos viventes.
Espera no Senhor e tem coragem,
espera no Senhor! R/.
Para aclamar o Evangelho, cantamos o Aleluia triunfal:
R/ Aleluia, aleluia, aleluia.
Este é o dia do triunfo do Senhor,
dia de alegria e júbilo.
R/ Aleluia, aleluia, aleluia.
Naquele tempo:
Jesus foi para o outro lado do mar da Galiléia,
também chamado de Tiberíades.
Uma grande multidão o seguia,
porque via os sinais que ele operava
a favor dos doentes.
Jesus subiu ao monte
e sentou-se aí, com os seus discípulos.
Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus.
Levantando os olhos,
e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro,
Jesus disse a Filipe:
‘Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?’
Disse isso para pô-lo à prova,
pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer.
Filipe respondeu:
‘Nem duzentas moedas de prata bastariam
para dar um pedaço de pão a cada um’.
Um dos discípulos,
André, o irmão de Simão Pedro, disse:
‘Está aqui um menino com
cinco pães de cevada e dois peixes.
Mas o que é isso para tanta gente?’
Jesus disse:
‘Fazei sentar as pessoas’.
Havia muita relva naquele lugar,
e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens.
Jesus tomou os pães,
deu graças
e distribuiu-os aos que estavam sentados,
tanto quanto queriam.
E fez o mesmo com os peixes.
Quando todos ficaram satisfeitos,
Jesus disse aos discípulos:
‘Recolhei os pedaços que sobraram,
para que nada se perca!’
Recolheram os pedaços
e encheram doze cestos
com as sobras dos cinco pães,
deixadas pelos que haviam comido.
Vendo o sinal que Jesus tinha realizado,
aqueles homens exclamavam:
‘Este é verdadeiramente o Profeta,
aquele que deve vir ao mundo’.
Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo
para proclamá-lo rei,
Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte.
Palavra da Salvação.
O Evangelho conclui sem aclamação. Todos se sentam. O condutor volta a ler lentamente, como se fosse um eco distante:
No profundo do nosso coração marcado pelo pecado,
deixemos ecoar esta palavra do Senhor,
que é endereçada pessoalmente a cada um de nós:
“Ninguém subiu ao céu,
a não ser aquele que desceu do céu,
o Filho do Homem.”
Permanecemos três minutos em silêncio para meditar.
PAI NOSSO
O condutor da celebração introduz o Pai Nosso
Unidos no Espírito e na comunhão da Igreja,
fiéis à recomendação do Salvador,
ousamos dizer:
Reza-se o Pai Nosso
Pai Nosso que estais nos Céus,
santificado seja o vosso Nome,
venha a nós o vosso Reino,
seja feita a vossa vontade
assim na terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje,
perdoai-nos as nossas ofensas
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido,
e não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do Mal.
E imediatamente todos prosseguem proclamando:
Teu é o reino, o poder e a glória para sempre, Senhor.
O condutor segue dizendo:
Acabamos de juntar nossa voz
à do Senhor Jesus para rezar ao Pai.
Nós somos filhos no Filho.
Na caridade que nos une,
renovados pela Palavra de Deus,
podemos trocar um gesto de paz,
sinal de comunhão
que recebemos do Senhor.
Faz-se o gesto da paz.
Sentamo-nos.
COMUNHÃO ESPIRITUAL
O condutor diz:
Como não podemos receber a comunhão sacramental, o Papa Francisco nos convida urgentemente a realizar a comunhão espiritual, também chamada de “comunhão do desejo”. O Concílio de Trento nos lembra que “trata-se de um desejo ardente de alimentar-se deste pão celestial, unidos a uma fé viva que trabalha pela caridade, e isso nos torna participantes dos frutos e graças do Sacramento”. O valor da nossa comunhão espiritual portanto, depende da nossa fé na presença de Cristo na Eucaristia, como fonte de vida, amor e unidade, e de nosso desejo de receber a Comunhão, apesar de tudo.
Com esta disposição, convido-vos a reclinar a cabeça, fechar os olhos e viver um momento de recolhimento.
Pausa em silêncio
No mais profundo de nossos corações
deixemos crescer o desejo ardente de nos unirmos a Jesus,
em comunhão sacramental,
e de fazer que seu amor se faça vivo em nossas vidas,
amando nossos irmãos e irmãs como Ele nos amou.
Permanecemos cinco minutos em silêncio em um diálogo de coração a coração com Jesus Cristo. Podemos elevar um canto de ação de graças. Colocamo-nos de pé, e todos juntos pronunciam esta oração:
Guardai sempre, Senhor, com paternal bondade o povo que salvastes, para que se alegrem com a ressurreição do vosso Filho aqueles que foram remidos pela sua paixão. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
BÊNÇÃO
O condutor da Celebração, com as mãos juntas, pronuncia em nome de todos a fórmula da bênção:
Pela intercessão de São N.
[padroeiro da paróquia],
de todos os santos e santas de Deus,
que o Senhor da perseverança e da fortaleza
ajude-nos a viver o espírito de
sacrifício, compaixão e amor de Jesus Cristo.
Desta forma, em comunhão com o Espírito Santo,
daremos glória a Deus,
Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo,
pelos séculos dos séculos.
R. Amém.
Todos juntos olhando para a cruz pedem a bênção do Senhor:
Desça sobre nós a bênção de Deus e permaneça para sempre. Amém.
Todos fazem o sinal da cruz.
Os pais podem fazer o sinal da cruz na testa dos filhos pequenos.
É possível concluir a celebração elevando um cântico à Virgem Maria.
Regina caeli, laetare, alleluia,
quia quem meruisti portare, alleluia,
resurrexit sicut dixit, alleluia;
ora pro nobis Deum, alleluia.
Rainha do Céu, alegrai-vos, Aleluia!
Porque Aquele que merecestes trazer em Vosso ventre, Aleluia!
Ressuscitou como disse, Aleluia!
Rogai por nós a Deus, Aleluia!