Comissão para Amazônia planeja atividades para o quadriênio

Membros da Comissão Episcopal para a Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reuniram-se dias 4 e 5 de agosto, no Centro Cultural Missionário (CCM), em Brasília, para definir o calendário de atividades para o quadriênio 2015-2019.

Durante o encontro foram encaminhados os projetos prioritários para os próximos quatro anos e definida a formação do Comitê Nacional da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam), cujos membros serão anunciados após reunião em Manaus (AM), no dia 16 de agosto.

O evento foi mediado pelo arcebispo emérito de São Paulo (SP) e presidente da Comissão para a Amazônia, cardeal Cláudio Hummes, que também falou sobre Encíclica do papa Francisco, “Laudato Si: sobre o cuidado da casa comum”.

Valorização da Amazônia

O bispo de Roraima, dom Roque Paloschi, destacou que, entre as ações prioritárias, a Comissão dará continuidade ao trabalho de valorização da Amazônia, evidenciando o potencial da região, mas também “denunciando as ameaças aos povos originários e ao ecossistema”.

“É uma igreja que também vive no meio de muitos conflitos, como as ameaças aos povos indígenas, ao meio ambiente e a destruição promovida pelos grandes empreendimentos do governo. São situações que assustam, mas não podemos ficar de braços cruzados, deitados em berço esplêndido”, disse dom Roque.

Para este quadriênio está prevista a execução do projeto de formação do clero e lideranças locais. A Comissão para a Amazônia buscará inspiração para os trabalhos à luz das palavras do papa Francisco e da Encíclica “Laudato Si”, motivando as comunidades para o cuidado da casa comum.

Dom Roque Paloschi recordou, ainda, a trajetória missionária da Igreja no Brasil presente na Amazônia, destacando a parceria de trabalhos entre as dioceses e congregações religiosas que enviam missionários para a região.

Participaram da reunião o cardeal Cláudio Hummes, dom Roque Paloschi, dom Moacyr Grechi, dom Erwin Kräutler e dom Sérgio Castriani, com assessoria de irmã Irene Lopes.

Fonte: CNBB