Com esta música Nossa Senhora teria ninado o Menino Jesus

O coro Harpa Dei divulgou um vídeo no qual canta a canção de ninar chamada “Iavnana” com a qual, segundo a tradição cristã da Geórgia, Nossa Senhora teria ninado o Menino Jesus. Agora, esses jovens a oferecem para todas as crianças, especialmente para os nascituros.

O coro de música sacra Harpa Dei é formado pelos irmãos Nikolai, Lucia, Mirjana e Marie-Elisée Gerstner. Esta explicou à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, que “a mesma coisa aconteceu com todos nós quando ouvimos a música pela primeira vez. A melodia que inspira tanta ternura e tanta paz nos deixou realmente apaixonados, principalmente quando começamos a cantar e a gravar porque tem uma ressonância em nossos corações”.

Nós temos esta experiência como cantores, mas “as pessoas que a ouvem também experimentam isso. A canção transmite precisamente aquela relação muito terna da mãe com o seu filho e é impossível não sentir aí aquela relação terna que a Mãe de Deus tem pelo seu filho e por todos nós que somos seus filhos”.

Marie-Elisée disse à ACI Prensa que conheceram a música através de algumas religiosas ortodoxas da Geórgia, que afirmam que Maria teria cantado esta música para o Menino Jesus.

Parte da música, compartilhada por Harpa Dei, diz o seguinte:

“Tomara que durma docemente

e sem preocupação!

Você encontrou um doce lar

no seio de sua mãe.

Pequeno canário, buquê de rosas,

Ouviu bem o meu canto hoje?

E se escutou, gostou?”

Marie-Elisée explicou à ACI Prensa que na Geórgia, onde as canções de ninar são muito comuns, as mães costumam variar a segunda estrofe “e cada mãe canta sua própria versão ao seu filho”, mas geralmente as linhas compartilhadas da primeira estrofe são as que “sempre se mantêm”.

Na descrição do vídeo no YouTube, o irmão Elías, religioso responsável pelo Harpa Dei, relata que um homem nos Estados Unidos lhe enviou a canção cantada por algumas religiosas ortodoxas da Geórgia, país europeu que fazia parte da União Soviética.

“Disse-me que Harpa Dei ‘tinha que aprender essa música ’e acrescentou que era a música mais linda que já havia escutado. Segundo o que ele tinha averiguado, era uma música de ninar. E em alguma fonte tinha lido que Nossa Senhora a cantava para o Menino Jesus”.

O irmão Elías, que pertence à comunidade Agnus Dei na Alemanha, diz que a música parecia apropriada para “os nossos ‘preferidos’: os nascituros, que ainda estão no ventre da mãe. A beleza dessa música não poderia tocar as mães ou pais, para mover seus corações para amar e aceitar a criança no útero? E que as crianças saibam que estamos esperando por elas!”.

O canto, continuou o religioso, é dedicado a “todas as crianças: aos nascituros, mas também àqueles que não experimentaram o amor de uma mãe, assim como àqueles que tiveram a alegria de crescer rodeados de amor”.

“Se vocês têm fé, agora será o canto da Virgem Maria, que Ela canta conosco com o intuito de consolar e salvar seus filhos”, assegurou.

“Por isso, nosso grande pedido como Harpa Dei é que acompanhem o canto Iavnana com suas orações, para que traga bênçãos, e que o divulguem. O céu e as crianças vão agradecer!”, concluiu.

Entre suas várias iniciativas, o Harpa Dei também promove o memorial denominado “Gruta de Raquel”, dedicado às crianças vítimas de aborto e que fica próximo à capela de adoração perpétua do mosteiro Frauenberg, no sul da Alemanha, onde mora o Irmão Elijah.

“As mães que se arrependem de ter abortado seu filho lhe dão um nome, e colocamos esse nome em uma placa de mármore, como uma lápide, a fim de dar uma espécie de ‘sepultura espiritual’ à criança que foi privada da vida e retirá-la do anonimato. Se não é a mãe que faz esse gesto, pode ser qualquer pessoa que saiba de uma criança que foi abortada”, explicou Mirjana à ACI Prensa em maio passado.

Para entrar em contato com “A Gruta de Raquel” e solicitar uma lápide para uma criança abortada, escreva para grutaderaquel@gmail.com ou para o número do WhatsApp ou Telegram +972 58-397-5335.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz. 

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