A estimativa da Cáritas nas Filipinas é de que 9,5 milhões de pessoas foram afetadas pelo tufão “Haiyan” que devastou o arquipélago na última sexta-feira, 8 de novembro. Mais de 3 milhões de pessoas na região onde o nível de destruição é considerado máximo e as comunidades afetadas não têm acesso a água potável, comida e eletricidade.
“É uma grande catástrofe, mas nosso plano de emergência já está em marcha”, afirmou, em entrevista à Rádio Vaticano, o secretário executivo da Cáritas Filipinas, padre Edwin Gariguez. Desde o dia 11, as equipes da Cáritas Internacional estão presentes na região para avaliar as necessidades mais urgentes. O governo filipino avalia que água potável, produtos de higiene e limpeza, alimentos, remédios e abrigos são as prioridades imediatas, assim como a retirada dos escombros e o restabelecimento das comunidades.
A organização lançou uma campanha internacional de arrecadação de donativos em seu site, e coordena os esforços de ajuda com a colaboração das dioceses próximas com capacidade para fornecer os suprimentos de emergência. O presidente da Caritas Internacional, cardeal Oscar Rodríguez Maradiaga, declarou que “o povo filipino pode contar com o apoio e suporte da Cáritas em todo o mundo.”
As 96 dioceses filipinas estão em alerta. Para o diretor regional da Cáritas dos Estados Unidos, que estava nas Filipinas no momento da tragédia, “a dor causada por esse novo desastre é devastador”. Ele explica que a organização está enviando barracas para cidade de Cebú para que sirvam de abrigo temporário a 8 mil famílias.
Local: Brasília (DF)
Fonte: CNBB