Cardeal Parolin: a santidade chama em causa a liturgia

“A liturgia é lugar privilegiado no qual a santidade de Deus nos atrai com a sua beleza, a sua verdade e a sua bondade”. São palavras do cardeal Pietro Parolin aos participantes na 70ª Semana Litúrgica Nacional que se realiza em Messina de 26-29 de agosto.

Jane Nogara – Cidade do Vaticano

De 26 a 29 de agosto realiza-se em Messina, no sul da Itália, a 70ª Semana Litúrgica Nacional. O evento foi organizado pelo Centro de Ação Litúrgica e pela Arquidiocese de Messina – Lipari – Santa Lucia del Mela.

Para a ocasião do cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin, escreveu uma carta com a saudação do Santo Padre a todos os participantes da Semana Litúrgica Nacional na sua 70ª edição.

A santidade

O tema da Semana Liturgica deste ano coloca em evidência a santidade como centro da reflexão: “Liturgia: chamado para todos à santidade batismal. ‘Escolhidos para serem santos e imaculados diante dele na caridade (Ef 1,4)’”.

“O tema da santidade – escreve Parolin – chama logo e imediatamente em causa a liturgia”. O cardeal recorda que o Papa Francisco na audiência aos participantes da 68ª Semana Litúrgica Nacional de 2017, disse que “a liturgia é viva em virtude da presença viva d’Aquele que ‘morrendo destruiu a morte e ressuscitando nos restituiu a vida’ e que “a Liturgia é vida para todo o povo da Igreja”.

Beleza, verdade e bondade

O cardeal Parolin continua sua carta desejando que a partir das celebrações e reflexões da Semana Litúrgica Nacional seja amadurecida a consciência de que a liturgia é lugar privilegiado no qual a santidade de Deus nos atrai com a sua beleza, a sua verdade e a sua bondade.

Concluindo recorda o quanto é preciosa a tarefa que espera os participantes: “Difundir no povo de Deus o esplendor do mistério vivo do Senhor, que se manifesta na Liturgia, com uma formação litúrgica determinada a fazer com que todos tenham consciência do papel insubstituível da liturgia na e pela Igreja”. “De modo concreto – esclarece Parolin – trata-se de ajudar as comunidades a interiorizar melhor a oração da Igreja, a amá-la como experiência de encontro com o Senhor e com os irmãos e, neste espírito, aplicar seus conteúdos e observar seus ritos.

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